Empresário réu na Operação Hígia é morto a tiros na Miguel Castro
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
O advogado e empresário Anderson Miguel foi morto dentro de seu escritório de advocacia |
De acordo com informações do coronel Alarico Azevedo, Anderson Miguel foi morto com três tiros na cabeça, dentro de seu escritório de advocacia.
Testemunhas informaram que o crime foi cometido por dois homens que chegaram ao local em um Siena branco. Eles teriam entrado no escritório e ido até a sala da vítima, onde efetuaram os disparos de uma pistola .40 .
O delegado geral Fábio Rogério Silva informou que o caso será investigado pela Polícia Civil.
Por volta das 18h45 os técnicos do Itep levaram o corpo de Anderson Miguel. Muitos curiosos, colegas de trabalho e familiares do advogado foram ao local.
A tia de Anderson, identificada como Amélia Silva de Morais falou a imprensa que alertava o sobrinho sobre as suas atividades e o envolvimento com a ex-mulher. " Eu não sei quem fez isso, mas Deus sabe. Eu alertava Anderson para ele tomar cuidado", afimou Amélia.
Memória
Em novembro do ano passado, Anderson Miguel foi interrogado e prestou depoimentos "bombásticos". Ele declarou que a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) tinha conhecimento de todas as supostas irregularidades que aconteceriam no processo de contratação dos serviços de higienização hospitalar, alvo da investigação.
Diante do juiz Mário Jambo, o réu afirmou que chegou a pagar R$ 3 milhões em propina para que fossem facilitados os pagamentos do contrato firmado entre sua empresa, A&G Locação de Mão de Obra e a Secretaria Estadual de Saúde, que segundo ele, era comum atrasar. Segundo Anderson, a destinação final desse dinheiro era o filho da ex-governadora, Lauro Maia e o ex-secretário da Casa Civil e de Planejamento e Finanças, Vagner Araújo, um dos homens de confiança da administração de Wilma e candidato a vice-governador na chapa do PSB em 2010.
Durante o interrogatório, o empresário disse que quem ia buscar esses valores em seu escritório para levá-los aos destinatários eram o ex-secretário adjunto de Esporte e Lazer do estado, João Henrique Lins Bahia Neto, o jornalista Diógenes Dantas, o irmão da ex-governadora, Fernando Faria e o ex-prefeito de Macaíba, Luiz Gonzaga. O réu ainda declarou, em seu interrogatório, que o deputado Wober Junior, na época chefe do Gabinete Civil, chegou a solicitar o repasse de 15% do valor de um contrato de mão de obra para o SAMU, o que representaria cerca de R$ 40 mil.
Em novembro do ano passado, Anderson Miguel foi interrogado e prestou depoimentos "bombásticos". Ele declarou que a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) tinha conhecimento de todas as supostas irregularidades que aconteceriam no processo de contratação dos serviços de higienização hospitalar, alvo da investigação.
Diante do juiz Mário Jambo, o réu afirmou que chegou a pagar R$ 3 milhões em propina para que fossem facilitados os pagamentos do contrato firmado entre sua empresa, A&G Locação de Mão de Obra e a Secretaria Estadual de Saúde, que segundo ele, era comum atrasar. Segundo Anderson, a destinação final desse dinheiro era o filho da ex-governadora, Lauro Maia e o ex-secretário da Casa Civil e de Planejamento e Finanças, Vagner Araújo, um dos homens de confiança da administração de Wilma e candidato a vice-governador na chapa do PSB em 2010.
Durante o interrogatório, o empresário disse que quem ia buscar esses valores em seu escritório para levá-los aos destinatários eram o ex-secretário adjunto de Esporte e Lazer do estado, João Henrique Lins Bahia Neto, o jornalista Diógenes Dantas, o irmão da ex-governadora, Fernando Faria e o ex-prefeito de Macaíba, Luiz Gonzaga. O réu ainda declarou, em seu interrogatório, que o deputado Wober Junior, na época chefe do Gabinete Civil, chegou a solicitar o repasse de 15% do valor de um contrato de mão de obra para o SAMU, o que representaria cerca de R$ 40 mil.
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