Primeiro-ministro do Japão anuncia demissão
Naoto Kan deixa presidência do PD e cargo de premiê.Mais cotados para o cargo são Yoshihiko Noda e Seiji Maehara.
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, anunciou formalmente nesta sexta-feira (26) sua demissão do cargo, tal como já havia prometido, após se reunir com a executiva de seu partido.
Kan, do Partido Democrático (PD), divulgou sua decisão de deixar o cargo após o Parlamento japonês aprovar duas leis promovidas por ele relativas à reconstrução do país depois do terremoto seguido de tsunami de 11 de março.
Ele também tinha condicionado sua renúncia à aprovação de outra lei para ativar o segundo orçamento extraordinário para a reconstrução do país, a qual já foi ratificada em julho.
“Já que foram cumpridos os três requisitos que estipulei. Vou deixar o cargo de presidente do partido, como me comprometi a fazer no dia 2 de junho passado”, disse Kan na reunião da executiva do PD.
“Uma vez eleito o novo presidente (do PD), abandonarei o cargo de primeiro-ministro”, acrescentou o governante, em referência às eleições internas para o novo líder da legenda, previstas para a próxima segunda-feira (29).
A campanha eleitoral de um novo presidente do partido começará neste sábado (27) e os candidatos devem realizar um debate no domingo (28).
Os nomes mais cotados para o pleito são Yoshihiko Noda, atual ministro das Finanças, e Seiji Maehara, ex-ministro de Relações Exteriores.
Kan, de 64 anos, tomou posse do cargo no dia 8 de junho de 2010, após a renúncia de Yukio Hatoyama. Embora tenha começado seu governo com bons índices de aprovação, sua popularidade foi caindo paulatinamente até despencar com a crise provocada pelos desastres naturais de março e pelo posterior acidente na usina nuclear de Fukushima.
Ele foi duramente criticado por sua gestão da crise suscitada após o desastre de março, e, desde então, tanto integrantes de seu partido como da oposição exigiram sua renúncia.
Com o abandono de Kan, o próximo chefe de governo será o sexto primeiro-ministro do Japão em apenas cinco anos.
(*) Com informações das agências de notícias Efe e France Presse
Kan, do Partido Democrático (PD), divulgou sua decisão de deixar o cargo após o Parlamento japonês aprovar duas leis promovidas por ele relativas à reconstrução do país depois do terremoto seguido de tsunami de 11 de março.
Ele também tinha condicionado sua renúncia à aprovação de outra lei para ativar o segundo orçamento extraordinário para a reconstrução do país, a qual já foi ratificada em julho.
“Já que foram cumpridos os três requisitos que estipulei. Vou deixar o cargo de presidente do partido, como me comprometi a fazer no dia 2 de junho passado”, disse Kan na reunião da executiva do PD.
“Uma vez eleito o novo presidente (do PD), abandonarei o cargo de primeiro-ministro”, acrescentou o governante, em referência às eleições internas para o novo líder da legenda, previstas para a próxima segunda-feira (29).
O premiê do Japão, Naoto Kan. (Foto: Reuters)
O PD possui maioria de integrantes no Parlamento japonês, de modo que o líder previsivelmente se transformará no novo primeiro-ministro do país.A campanha eleitoral de um novo presidente do partido começará neste sábado (27) e os candidatos devem realizar um debate no domingo (28).
Os nomes mais cotados para o pleito são Yoshihiko Noda, atual ministro das Finanças, e Seiji Maehara, ex-ministro de Relações Exteriores.
Kan, de 64 anos, tomou posse do cargo no dia 8 de junho de 2010, após a renúncia de Yukio Hatoyama. Embora tenha começado seu governo com bons índices de aprovação, sua popularidade foi caindo paulatinamente até despencar com a crise provocada pelos desastres naturais de março e pelo posterior acidente na usina nuclear de Fukushima.
Ele foi duramente criticado por sua gestão da crise suscitada após o desastre de março, e, desde então, tanto integrantes de seu partido como da oposição exigiram sua renúncia.
Com o abandono de Kan, o próximo chefe de governo será o sexto primeiro-ministro do Japão em apenas cinco anos.
(*) Com informações das agências de notícias Efe e France Presse
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