quarta-feira, 20 de julho de 2011

Derrubada do Machadão pode ser adiada para setembro

Demétrio Torres explicou que prazo inicial de 15 de agosto pode se estender a 30 de setembro, atendendo ao cronograma estipulado pela Fifa.


Foto: Vlademir Alexandre
O secretário Extraordinário para Assuntos da Copa, Demétrio Torres, voltou a insistir que o cronograma de obras para o mundial de 2014, no que compete ao Governo do Estado, não está atrasado e disse haver uma desinformação em segmentos da imprensa. “Pergunto-me a quem interessa isso?”, disse.

Em entrevista ao Nominuto.com na manhã desta terça-feira (19) ele foi enfático: “Embora estejamos atrasados em relação aos outros estados, estamos dentro do cronograma acordado com a FIFA”, disse.

Ele comentou também que “tem percebido a disseminação da desinformação na imprensa. Estamos defendendo o interesse público. A quem interessa ir em sentido contrário?”, indagou, se furtando, contudo, a citar nomes.

De acordo com o cronograma, a próxima ação do Governo do Estado é a demolição do Machadão. Demétrio explicou que ela está marcada para 15 de agosto, mas pode ser protelada dentro dos limites estipulados, que são de 30 de setembro.

“Essa é a data limite para que se inicie a construção do Estádio Arena das Dunas. Até lá o Machadão pode ser derrubado. Nós que estipulamos 15 de agosto como meta”, informou. A derrubada do Estádio João Machado depende de licenças, “que já estão sendo providenciadas”, acrescentou o secretário.

Pelo declarado pelo titular da Secopa, o Estado não trabalha com a possibilidade de o empréstimo para a construção da Arena das Dunas ser vetado pelo BNDES. A operação ainda não foi liberada.

“Não tenho temor algum. O empréstimo é uma operação entre a Construtora OAS e o BNDES. Natal foi enquadrada, ou seja, obedeceu aos pré-requisitos necessários à liberação do empréstimo. O banco tem conversado com a empresa e o processo está normal”.

Sobre a Prefeitura do Natal, que tem dificuldades para ter acesso ao empréstimo da mobilidade urbana, Demétrio se esquivou: “Não comentarei esse aspecto”.

Indagado sobre como recebe a notícia de que a OAS é investigada pelo TCU em 282 processos por irregularidades na execução das obras, ele dispara: “Não me preocupo. A legislação não impede que a construtora participe de todo o processo”.

nominuto.com

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