Governo não libera mais gastos no orçamento de 2011
Estimativa para a inflação, medida pelo IPCA, subiu de 5,7% para 5,8%.
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O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão divulgou nesta quarta-feira (4) o relatório de receitas e despesas do orçamento deste ano, relativo ao terceiro bimestre, e informou, no documento, que decidiu não liberar mais gastos para os Ministérios.
No relatório, o governo informou que a estimativa de receita líquida subiu R$ 3,86 bilhões. Entretanto, também foi elevada em R$ 1,49 bilhão a previsão de gastos obrigatórios, assim como a expectativa de déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) avançou em R$ 500 milhões. Também foram destinados R$ 1,75 bilhão para créditos extraordinários.
O governo lembrou o compromisso, assumido no início deste ano, de efetuar o corte de R$ 50,66 bilhões. Ao não liberar novos gastos, o governo sinaliza que o esforço de conter gastos públicos está mantido. Na última revisão do orçamento, feita em maio, o Ministério do Planejamento comunicou que também não foram liberadas novas despesas.
Segundo o documento divulgado nesta quarta-feira (20), a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 foi mantida em 4,5%. A expectativa do governo para a taxa de câmbio média de 2011, por sua vez, permaneceu em R$ 1,61 por dólar.
Já a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de base para o sistema de metas de inflação do governo federal, subiu de 5,7% para 5,8%. Com isso, está acima da meta central de inflação de 4,5% deste ano, mas está dentro do intervalo de tolerância (entre 2,5% e 6,5%).
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