Caern gastar R$ 2,8 milhões ao ano em reparos por conta do lixo nos esgotos
Com a chegada das chuvas, as reclamações e preocupações da população aumentam, mas o primeiro passo para evitar alagamentos deve surgir entre os moradores, por meio de atitudes como, por exemplo, colocar o lixo no local correto. Por ano, são gastos R$ 2,8 milhões na recuperação da rede coletora de esgoto de Natal. Pelo menos, 70% dos consertos feito na rede, pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), estão relacionados ao lixo disposto de forma irregular, às águas pluviais oriundas das ligações clandestinas e às obstruções causadas pelas caixas de gordura. Latas inteiras de lixo, pneus, roupa, banco de carro, enfim, todo tipo de objeto é passível de ser encontrado nas tubulações e estações elevatórias da Caern.
De acordo com o gerente regional da Natal Sul, Lamarco Texeira, o lixo é presente nas tubulações o ano todo, mas nos meses de junho e julho, período chuvoso em Natal, a situação piora. Além dos entupimentos nas bocas de lobo, ainda temas aberturas indevidas das tapas da rede de esgoto, onde os resíduos terminam chegando. O que parece uma solução para o problema do morador, que não quer lixo dentro de casa, torna-se um grande problema para a comunidade próxima. A atitude de colocar o lixo para ser coletado no dia errado combinada com a chuva, normalmente resulta no entupimento da rede de esgoto e das galerias pluviais. Mais do que somente ficar na calçada de casa, o lixo disposto no dia errado implica na ação de catadores e animais, que podem espalhar os resíduos pela rua.
De todas as zonas da cidade, a Leste e a Oeste, são as que a Caern precisa atuar mais para consertar as redes de esgoto. Lamarco citou um exemplo já conhecido da população: as imediações da Lagoa de São Conrado. Segundo ele, sempre que a empresa é chamada no local, encontra uma enorme quantidade de lixo, principalmente poda de árvores, na calçada e também obstruindo as bocas de lobo.
Mas a campeã mesmo em solicitações de conserto à Caern é a Vila de Ponta Negra. No local,Lamarco lembra que existem muitos entupimentos de rede que são frutos de atos de vandalismo. O gerente mostrou, através de fotos, que já flagrou dentro de uma tubulação de esgoto, pneu de moto, um balde inteiro de lixo, e vários outros objetos. Ele explica que por ser de ferro fundido, a tampa não é difícil de ser quebrada, embora elas frequentemente sejam retiradas e o lacre seja feito com cimento. Entre as ações de desobstrução, os funcionários da Caern já encontraram até banco de carro jogado no esgoto da estação elevatória.
Em uma das últimas pesquisas feitas pela Caern foram apontados outros problemas causadores do entupimento da rede, que passam pelos hábitos da população. No bairro de Brasília Teimosa, por exemplo, 70% da população não têm cesto de lixo no banheiro. Tudo que iria para o lixo termina sendo jogado no vaso sanitário. O representante afirma que existe uma grande dificuldade de responsabilizar as pessoas que causam essas obstruções. "Normalmente o problema aparece em uma rua, mas foi ocasionado em no outro quarteirão", justifica.
A Caern enviou cartas para 16 conselhos comunitários oferecendo palestras educativas à população, sobre a maneira adequada de usar a rede coletora de esgoto. "Só recebemos resposta de dois", garante Lamarco. A empresa fornece todo material educativo e mesmo assim a participação tem sido pequena.
De acordo com o gerente regional da Natal Sul, Lamarco Texeira, o lixo é presente nas tubulações o ano todo, mas nos meses de junho e julho, período chuvoso em Natal, a situação piora. Além dos entupimentos nas bocas de lobo, ainda temas aberturas indevidas das tapas da rede de esgoto, onde os resíduos terminam chegando. O que parece uma solução para o problema do morador, que não quer lixo dentro de casa, torna-se um grande problema para a comunidade próxima. A atitude de colocar o lixo para ser coletado no dia errado combinada com a chuva, normalmente resulta no entupimento da rede de esgoto e das galerias pluviais. Mais do que somente ficar na calçada de casa, o lixo disposto no dia errado implica na ação de catadores e animais, que podem espalhar os resíduos pela rua.
De todas as zonas da cidade, a Leste e a Oeste, são as que a Caern precisa atuar mais para consertar as redes de esgoto. Lamarco citou um exemplo já conhecido da população: as imediações da Lagoa de São Conrado. Segundo ele, sempre que a empresa é chamada no local, encontra uma enorme quantidade de lixo, principalmente poda de árvores, na calçada e também obstruindo as bocas de lobo.
Mas a campeã mesmo em solicitações de conserto à Caern é a Vila de Ponta Negra. No local,Lamarco lembra que existem muitos entupimentos de rede que são frutos de atos de vandalismo. O gerente mostrou, através de fotos, que já flagrou dentro de uma tubulação de esgoto, pneu de moto, um balde inteiro de lixo, e vários outros objetos. Ele explica que por ser de ferro fundido, a tampa não é difícil de ser quebrada, embora elas frequentemente sejam retiradas e o lacre seja feito com cimento. Entre as ações de desobstrução, os funcionários da Caern já encontraram até banco de carro jogado no esgoto da estação elevatória.
Em uma das últimas pesquisas feitas pela Caern foram apontados outros problemas causadores do entupimento da rede, que passam pelos hábitos da população. No bairro de Brasília Teimosa, por exemplo, 70% da população não têm cesto de lixo no banheiro. Tudo que iria para o lixo termina sendo jogado no vaso sanitário. O representante afirma que existe uma grande dificuldade de responsabilizar as pessoas que causam essas obstruções. "Normalmente o problema aparece em uma rua, mas foi ocasionado em no outro quarteirão", justifica.
A Caern enviou cartas para 16 conselhos comunitários oferecendo palestras educativas à população, sobre a maneira adequada de usar a rede coletora de esgoto. "Só recebemos resposta de dois", garante Lamarco. A empresa fornece todo material educativo e mesmo assim a participação tem sido pequena.
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