quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ranking de clubes é modificado

Rio (Agência Estado) - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu alterar significativamente os critérios do ranking nacional de clubes, de forma a valorizar os resultados mais recentes e dar maior bonificação aos campeões. A lista é utilizada atualmente para definir 10 dos participantes da Copa do Brasil.

No formato antigo, utilizado desde 2003, o campeão brasileiro somava 60 pontos, apenas um a mais do que o segundo colocado. As posições subsequentes perdiam apenas um ponto. O vencedor da Série B ganhava 40 pontos (um a menos que o último colocado da Série A) e o da Série C, 20 pontos.

Além disso, o campeão da Copa do Brasil somava 30 pontos, com o vice ganhando 20 (o mesmo que o campeão da Série C) e os semifinalistas apenas 10 (equivalente ao 11º colocado da Série C). E os times que disputavam a Libertadores e, por isso, não jogavam a Copa do Brasil, ficavam sem pontuação.

Agora, a CBF tenta corrigir essas distorções. O campeão brasileiro ganha 800 pontos, 160 a mais do que o segundo colocado. Os vencedores das séries B, C e D vão receber, respectivamente, 400, 200 e 100 pontos cada - sempre metade do campeão da divisão superior. Os vice-campeões ganham 80% da pontuação do campeão e os terceiros e quarto lugares levam 75% e 70%, respectivamente.

Isso vale também para a Copa do Brasil, na qual a solução foi dar 600 pontos ao campeão. Além disso, todos os clubes que disputarem a Libertadores, independente do resultado deles na competição, ganham 400 pontos - o equivalente a ir às quartas de final da Copa do Brasil.

A principal mudança, porém, é a abrangência temporal do ranking. Se antes eram considerados todos os resultados desde 1959, com peso igual, agora só entram na conta os resultados dos cinco últimos anos. E com peso diferenciado: cinco para a temporada vigente e um para a mais antiga.

Os maiores prejudicados pela mudança no ranking são clubes que há tempos não jogam a Série A, como Juventude, Paysandu, Londrina e Joinville, que tinham expectativa de disputar a Copa do Brasil do ano que vem por conta do ranking privilegiado, fruto de conquistas antigas. Em troca, ganham espaço times que jogaram a Série A nos últimos anos, como Figueirense, Barueri, Atlético-GO, Avaí e São Caetano.

SELEÇÃO

O presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou que Kaká precisa ser visto como um exemplo para outros jogadores que pretendem seguir fazendo parte da seleção brasileira comandada pelo técnico Mano Menezes ou queiram passar a integrar o grupo que tem como principais objetivos a disputa da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014.

O dirigente deixou claro que abriu as portas da seleção para jogadores como Ronaldinho Gaúcho, assim como enfatizou a importância de os outros atletas se espelharem em Kaká e mostrarem comprometimento.

"Não existe restrição ou veto a nenhum jogador. Claro, o treinador é quem escala, mas o jogador tem que vir pensando em servir à seleção com alegria e responsabilidade. Não quero ninguém na seleção com obrigação, como que se fizesse um favor em vestir a camisa da seleção. Queremos comprometimento com o grupo. O Kaká demonstrou a que veio. E veio comprometido. Chegou, disputou a posição, jogou e, se está no grupo, é porque fez por merecer", disse Marin.

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