quinta-feira, 3 de março de 2011

Em pronunciamento na AL, deputada Larissa Rosado pede mais apoio à indústria salineira do Estado


O Rio Grande do Norte produz aproximadamente cinco milhões e quinhentas mil toneladas de sal marinho por ano, o que coloca o Brasil como o oitavo produtor e consumidor do planeta.
Foto: Moraes Neto
Foi a partir desses dados que a deputada Larissa Rosado(foto) fez pronunciamento na sessão plenária desta quarta-feira(2) para pedir mais apoio das autoridades do Estado à indústria salineira.

Segundo a deputada, nos estuários dos rios Apodi/Mossoró e Piranhas/Açu as salinas são responsáveis por mais de 90% da produção de sal do País.

“Para compreender a importância histórica, social, ambiental e econômica da indústria salineira do nosso Estado, é preciso entender a hegemonia do Rio Grande do Norte na produção e beneficiamento de sal marinho no Brasil”, afirmou Larissa.

E acrescentou: “Nenhum outro Estado brasileiro detém um controle tão absoluto de produção e beneficiamento de um produto, seja de origem animal, vegetal ou mineral, como o Rio Grande do Norte tem com o sal, produto usado não só como sal de cozinha, mas, sobretudo na indústria salineira”.

A deputada do PSB enfatizou que o sal do Estado é fruto de uma fonte de energia renovável, a matriz energética do futuro, de grande relevância estratégica para o País. Destacou que a produção e beneficiamento oferecem cerca de 10 mil empregos diretos e de 15 a 20 mil indiretos, além de gerar milhões de reais em divisas para o Rio Grande do Norte.

Apesar de toda essa importância, segundo Larissa, a indústria salineira ainda se ressente de mais atenção das autoridades públicas e da comunidade científica do Rio Grande do Norte.

“Esse é um dos objetivos do nosso pronunciamento: pedir mais aplicação política e científica para a indústria salineira potiguar. Aplicação política no sentido de garantir sustentabilidade econômica e social à produção de sal. Aplicação científica de maneira a mudar conceitos em busca da sustentabilidade ambiental da atividade”, assinalou a parlamentar.

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