“Nada fiz para envergonhar o Senado”, diz Demóstenes Torres
No Twitter, Torres diz que "ataques à honra" causam "sofrimento".
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) defendeu-se neste sábado (24) das denúncias de que mantém negócios com o empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.
Em sua conta do Twitter, o senador publicou que tem “certeza” de sua inocência de que não fez nada que pudesse envergonhar o Senado Federal, seu estado, Goiás, ou o Brasil.
“A tudo suporto porque nada fiz para envergonhar meu partido, o Senado, Goiás e o Brasil. Essa é a verdade que, ao final, prevalecerá”, disse via Twitter.
O senador disse que as denúncias “tripudiam” sobre ele e sobre seu mandato, mas que se ampara em Deus. Ele classificou as notícias de injúria, calúnia e difamação.“O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a minha honra são difíceis de suportar, mas me amparo em Deus e na certeza de minha inocência”, declarou.
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Reportagem do jornal "O Globo" publicada nesta sexta (23) afirma que gravações da PF mostram que o senador pediu dinheiro e vazou informações de reuniões oficiais para Carlinhos Cachoeira.
Cachoeira foi preso pela PF no fim de fevereiro em uma ação contra o jogo ilegal e está em uma prisão federal em Mossoró (RN). Investigações da Polícia Federal mostraram envolvimento de Demóstenes e Cachoeira. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, citou que outros parlamentares de Goiás são mencionados nas investigações da PF. Ele analisa pedido de esclarecimento sobre as denúncias contra Demóstenes.
Antes de se manifestar por meio do Twitter, o senador já havia se defendido na tribuna do Senado no início do mês.
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