Hoje é o “Dia D” da vacinação contra a pólio; Brasil tem mais de 100 mil pontos de vacinação
Hoje (15) é o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, doença também conhecida como paralisia infantil. Mais de 100 mil pontos de vacinação espalhados por todo o país – unidades de saúde, postos volantes em escolas, praças e locais públicos – estarão abertos neste sábado durante a mobilização. O Ministério da Saúde alerta que crianças com infecções agudas, febre acima de 38 graus Celsius (ºC) ou hipersensibilidade a algum componente da vacina devem ser avaliadas por um médico para saber se a imunização é indicada.
Até o
dia 31 de agosto, o Ministério da Saúde pretende imunizar, pelo menos, 12
milhões de crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos. No Rio Grande
do Norte são 213.753 crianças inseridas nos grupos prioritários. Já na 6ª
Região de Saúde, composta por 37 municípios do Alto Oeste potiguar, deverão ser
vacinadas 15.679 crianças contra a Poliomielite. A maior concentração está em
Pau dos Ferros com 1.777, seguido de São Miguel com 1.477.
Durante
a campanha, os pais podem colocar em dia outras vacinas dos filhos. Serão
aplicadas doses contra rotavírus, varicela, meningites, tuberculose, sarampo,
rubéola, coqueluche, caxumba, febre amarela, hepatites. Basta que os pais levem
a caderneta da criança para que os profissionais de saúde avaliem as doses atrasadas.
Para
facilitar o acompanhamento do calendário de vacinação, o ministério
disponibiliza o aplicativo Vacinação em Dia. Ele permite que o usuário
verifique o calendário tanto das vacinas para adultos quanto para as crianças e
calcula quando a pessoa deve comparecer ao posto para tomar uma nova dose. Na
ferramenta, estão disponíveis informações sobre todas as vacinas ofertadas pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) e lembretes das campanhas. O aplicativo está
disponível para tablets e smartphones com sistemas operacionais iOS e Android.
A
paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa e afeta o sistema nervoso
provocando paralisia irreversível. Apesar de o Brasil não apresentar casos da
doença desde 1990, o ministério alerta que é importante imunizar as crianças
para evitar que a doença volte a ser registrada em território nacional, pois em
outros países ainda há casos de infecção.
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