Polícia detalha ações que resultaram no resgate de Porcino Segundo
Tiago Medeiros/Nominuto.com
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Segundo a delegada, mesmo afastada das negociações com os sequestradores a pedido da família, a polícia não se omitiu quanto às investigações. "Fizemos um compromisso. O importante não era tanto prender os acusados e sim trazer Popó de volta com vida para sua família".
Ela confirmou a informação de que a família Porcino chegou a negociar o valor do resgate com os sequestradores, mas garantiu que nenhuma quantia foi paga. Sheila também ressaltou a parceria com o Poder Judiciário durante as investigações e se emocionou ao agradecer todos os policiais que participaram do caso.
Popó ficou sequestrado por mais de 1 mês e nesse período chegou a ficar preso em dois cativeiros, o primeiro em Parnamirim e depois na praia de Pitangui. Ele teve o cabelo raspado para não ser reconhecido. "Ele não chegou a ser torturado fisicamente, mas ficou acorrentado durante todos esses dias".
Divulgação
Cativeiro em que Popó foi resgatado estava sendo vigiado por quatro pessoas.
O cativeiro em que Popó foi resgatado estava sendo vigiado por quatro pessoas, duas delas morreram em decorrência da ação: um homem identificado por "cabeça" ainda no local e Anderson de Sousa Nascimento após ser socorrido para o Hospital Santa Catarina. Também foram presos em Pitangui o casal Paulo Victor Lopes e Bruna de Pinho; José Orlando Evangelista foi preso minutos antes no bairro Pitimbu, na zona Sul.
Mesmo tendo identificando apenas cinco integrantes da quadrilha, a delegada Sheila Freitas investiga a possibilidade de pelo menos outras cinco pessoas terem participado do sequestro.
Por fim, a delegada criticou a cobertura feita por blogueiros sobre o caso. "O blog diz o que quer sem medir consequências e isso dificultou muito para a família Porcino. Os acusados liam as matérias e comentavam com o jovem no cativeiro, o torturando psicologicamente", pontuou.
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