A política e o PT em 2013, por José Dirceu
Das eleições municipais à instalação da Comissão Nacional da Verdade, passando por questões de grande relevância como a aprovação da Lei de Cotas Sociais em universidades públicas federais e do Novo Código Florestal, o ano de 2012 foi marcado por uma agenda política extensa, cujas resoluções trazem novos parâmetros para a vida nacional.
E se falamos em agenda política, inevitavelmente, remetemos a todos os atores que a elaboram diariamente: sociedade, governos, parlamentos, movimentos sociais, sindicatos e, obviamente, os partidos políticos.
Não apenas por ser ter sido um ano eleitoral, 2012 foi marcado por embates muito demarcados entre os partidos políticos.
Sem incorrer em maniqueísmo, podemos dizer que, de um lado, esteve o partido da presidenta, Dilma Rousseff, e do ex-presidente Lula, o PT, juntamente com seus aliados, na luta pela consolidação de um projeto político que, iniciado há dez anos, tem mudado a história do nosso país, atacando a principal mazela da nossa sociedade - a desigualdade -, grande entrave à cidadania do nosso povo e ao nosso pleno desenvolvimento.
De outro, uma oposição liderada por PSDB, DEM e PPS, nitidamente sem rumo, incapaz de apresentar um programa alternativo, persistiu em sua jornada contra o governo e o PT, negando cega e mesquinhamente todas as mudanças que têm sido empreendidas na década e que são tão caras ao nosso país.
O agravante desta disputa compreensível e até salutar, não fosse a falta de propósito da oposição, é que, cada vez mais, a grande mídia conservadora se alia indistintamente àqueles que atacam o PT, seus líderes e governos, colaborando e até protagonizado campanhas difamatórias e denuncistas, com o objetivo claro de desmoralizar as transformações por eles lideradas.
Leia a íntegra em A política e o PT em 2013
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