Termina hoje a campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite
Termina hoje (28) em todo o país a campanha de vacinação contra
o sarampo e a poliomielite. O objetivo da campanha é imunizar 12,7 milhões de
crianças contra a pólio e 10,6 milhões contra o sarampo.
No caso da pólio, devem tomar a vacina crianças entre 6 meses
e 5 anos incompletos. O objetivo é manter a erradicação da doença no Brasil. O
país não registra casos de pólio desde 1990. O Ministério da Saúde
disponibilizou mais de 17,8 milhões de doses e a meta é vacinar ao menos 95% do
público-alvo – cerca de 12 milhões de crianças.
A recomendação é que todas as crianças na faixa etária
estabelecida sejam imunizadas contra a pólio, já que a dose oral vale tanto
para colocar em dia a vacinação atrasada quanto para reforço de quem está com o
calendário em dia.
Já a vacinação contra o sarampo é feita em crianças entre 1
ano e 5 anos incompletos. Cerca de 10 milhões de crianças devem ser vacinadas
com a tríplice viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Ao todo,
foram distribuídas mais de 11,8 milhões de doses da vacina.
Para crianças com alergia ao leite de vaca, a vacinação
contra o sarampo será feita posteriormente. O ministério orientou as
secretarias estaduais e municipais de saúde que evitem imunizar essas crianças
com a vacina fornecida pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd, devido à
presença do componente lactoalbumina hidrolisada nas doses.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e a única
forma de prevenção é por meio da vacina. Na maioria dos casos, a criança não
morre quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso,
provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A
doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via
oral.
Já o sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente
contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas
avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa para
pessoa, por meio de secreções expelidas ao tossir, falar ou respirar. As
complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo,
particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. A única forma de
prevenção também é por meio da vacina.
*Agência Brasil
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