"Não haverá dificuldade para Dilma no Nordeste"
Vice-presidente Michel Temer (PMDB), que deve repetir dobradinha com a presidente Dilma Rousseff na chapa de reeleição à Presidência em 2014, diz que "hoje, ela é francamente favorita" e minimiza os efeitos de uma possível candidatura do governador Eduardo Campos sobre o eleitorado da presidente no Nordeste; segundo ele, lançamento da reeleição de Dilma pelo ex-presidente Lula foi reação a "provocação": "Como houve muita antecipação dos outros candidatos, o ex-presidente Lula resolveu fazer esse lançamento"
247 - A boa avaliação do governador Eduardo Campos
(PSB) em Pernambuco não será empecilho, no Nordeste, para a reeleição da
presidente Dilma Rousseff. A avaliação é do vice-presidente Michel
Temer, provável vice também na chapa entre PT e PMDB para 2014. "O que
eu suponho é que não haverá essa dificuldade para a presidenta Dilma no
Nordeste", disse o vice-presidente em entrevista ao Blog do Josias. Para Temer, "hoje, ela [Dilma] é francamente favorita".
Segundo o vice-presidente, caso Campos saia mesmo candidato, ele deve se limitar a "tirar muitos votos [de Dilma] em Pernambuco". E, ainda assim, graças ao "trabalho" de Lula e Dilma, "Pernambuco ainda dará muitos votos à presidenta". "O Nordeste, nesses últimos anos cresceu economicamente 42%. Isso será reconhecido durante as eleições, com a presidente Dilma candidata", avaliou o peemedebista, destacando que "não é fácil atingir 79% de aprovação nacional".
Na conversa, o vice-presidente criticou a antecipação da disputa presidencial, que "não é útil nem para o governo nem para o país", e culpou "os outros candidatos" pelo fenômeno. "Como houve muita antecipação dos outros candidatos, o ex-presidente Lula resolveu fazer esse lançamento", justificou, acrescentando que "em nenhum momento ela [Dilma] saiu fazendo campanha do tipo 'eu sou a candidata'."
Prestígio
Temer calcula que o prestígio de Dilma vai permanecer alto enquanto "o cidadão tiver o seu dinheiro para comprar frango no supermercado — e agora, ainda, com a cesta básica desonerada —, para comprar seu liquidificador, sua geladeira, seu fogão, e até, às vezes, seu carro".
O vice-presidente aproveitou para defender o governo das críticas às últimas trocas ministeriais e ao tamanho excessivo da Esplanada dos Ministérios. Segundo ele, o governo quer apenas influir na "participação dos partidos lá no painel de votação da Câmara e do Senado".
Sobre a Esplanada, Temer disse não ver "como reduzir 39 ministérios a seis, acho uma coisa complicada". "E não conheço nenhum país que sobreviva politicamente e administrativamente com um número tão pequeno de ministérios", emendou, sem descartar, contudo, a possibilidade de um enxugamento
Segundo o vice-presidente, caso Campos saia mesmo candidato, ele deve se limitar a "tirar muitos votos [de Dilma] em Pernambuco". E, ainda assim, graças ao "trabalho" de Lula e Dilma, "Pernambuco ainda dará muitos votos à presidenta". "O Nordeste, nesses últimos anos cresceu economicamente 42%. Isso será reconhecido durante as eleições, com a presidente Dilma candidata", avaliou o peemedebista, destacando que "não é fácil atingir 79% de aprovação nacional".
Na conversa, o vice-presidente criticou a antecipação da disputa presidencial, que "não é útil nem para o governo nem para o país", e culpou "os outros candidatos" pelo fenômeno. "Como houve muita antecipação dos outros candidatos, o ex-presidente Lula resolveu fazer esse lançamento", justificou, acrescentando que "em nenhum momento ela [Dilma] saiu fazendo campanha do tipo 'eu sou a candidata'."
Prestígio
Temer calcula que o prestígio de Dilma vai permanecer alto enquanto "o cidadão tiver o seu dinheiro para comprar frango no supermercado — e agora, ainda, com a cesta básica desonerada —, para comprar seu liquidificador, sua geladeira, seu fogão, e até, às vezes, seu carro".
O vice-presidente aproveitou para defender o governo das críticas às últimas trocas ministeriais e ao tamanho excessivo da Esplanada dos Ministérios. Segundo ele, o governo quer apenas influir na "participação dos partidos lá no painel de votação da Câmara e do Senado".
Sobre a Esplanada, Temer disse não ver "como reduzir 39 ministérios a seis, acho uma coisa complicada". "E não conheço nenhum país que sobreviva politicamente e administrativamente com um número tão pequeno de ministérios", emendou, sem descartar, contudo, a possibilidade de um enxugamento
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