Ministro da Saúde constata superlotação no maior hospital do RN
Alexandre Padilha esteve no Walfredo Gurgel na manhã desta sexta (22).
RN
receberá investimentos na ordem de R$ 14 milhões.
Ministro Alexandre Padilha visitou o
Hospital
Walfredo Gurgel (Foto: Fernanda Zauli/G1)
Walfredo Gurgel (Foto: Fernanda Zauli/G1)
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou o
hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, o maior unidade de saúde pública do Rio Grande do
Norte, por volta das 9h30 desta sexta-feira (22), e constatou que a unidade
hospitalar tem 47 pacientes nos corredores. Ao chegar, o ministro assinou a
placa do programa S.O.S Emergência que está instalada na entrada do hospital. A
placa ainda será assinada pelo ministro em outras três visitas que serão feitas
à unidade hospitalar para “acompanhar os progressos alcançados pelas ações de
melhoria resultantes da parceria entre os governos federal, estadual e
municipal; direção e trabalhadores do hospital”.
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Após a visita, o ministro se reuniu com médicos e autoridades para uma breve apresentação do programa S.O.S Emergência. Na saída, Padilha reafirmou que serão investidos R$ 14 milhões no Rio Grande do Norte para melhoria do atendimento de urgência e emergência do Hospital Walfredo Gurgel.
Deste total, segundo o ministro, R$ 11 milhões serão investidos em 118 leitos de retaguarda. “Os leitos de retaguarda são importantes para desafogar os corredores do hospital. Nós percebemos que as pessoas têm a vida salva nesse hospital, mas muitas vezes ficam dois, três, quatro dias em uma maca dentro do pronto-socorro. Então esses leitos de retaguarda serão exclusivos para dar continuidade ao tratamento de pacientes que estão nos corredores”, explicou.
O ministro anunciou ainda a criação de um núcleo de qualidade formado por médicos e enfermeiros que terão o papel de visitar diariamente os pacientes que estão no pronto-socorro. “Esses profissionais irão checar diariamente o atendimento, se falta solicitar algum exame, encaminhar para uma cirurgia, acompanhar o paciente, porque muitas vezes os pacientes ficam no hospital mais tempo do que precisariam ficar”, disse.
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