Prefeitura é denunciada por várias irregularidades
Do Portal No Ar
Relatórios produzidos pela Secretária Estadual de Desenvolvimento
Econômico (Sedec) e a Controladoria Geral da União (CGU) apontam
diversas irregularidades cometidas pelo prefeito de Assu, Ivan Lopes
Júnior (PP), entre elas a contratação direta da esposa, pai e irmão de
Lopes para a execução de serviços municipais.
Através de recente fiscalização da aplicação de recursos recebidos pelo
Governo Federal para combate a danos causados pelas enchentes no
início de 2009, a CGU detectou também o superfaturamento em obras
realizadas pelo município.
Há denúncias de irregularidades na execução dos recursos do governo
federal, contratação de parentes do prefeito para execução de serviços
na prefeitura como uma empresa de coleta de lixo que foi contratada sem
a devida licitação.
Lixo
Documentos anexados pelos órgãos à fiscalização atestam que parentes
diretos do prefeito – o pai, o irmão e a esposa detém contratos de
serviço com a prefeitura, o que configura peculato – crime cometido
pelo servidor público contra a administração pública. A prefeitura
contratou no primeiro dia de sua administração em 1º de janeiro de 2009
, sem o devido processo licitatório empresa para coleta do lixo, com
valor que superou a quantia de R$ 11 mil reais no período, tendo sido renovado sem cerimônia desde então por aditivos.
Os documentos anexados aos relatórios comprovam as contratações diretas
do irmão do prefeito, Carlos Alexandre Moraes Lopes, proprietário da
Clínica Vitales, especializada em fisioterapia através de dois
contratos, que totalizam mais de R$ 649 mil.
Esposa
Vanessa Brasileiro Lopes, esposa do prefeito Ivan Lopes, também aparece
nos relatórios como contratada da município a condição de médica
clínica geral De acordo com o Diário Oficial constam dois contatos de
serviços que totalizam R$ 240 mil.
Ainda segundo o Diário Oficial, a clínica Lacel Laboratorios de
propriedade do pai do prefeito (cujo nome não foi citado nos
documentos),está há cinco anos sob contrato da prefeitura, totalizando
um credenciamento no valor de R$ 633 mil , somente entre os anos de 2011
e 2012.
Cayo Otávio Morais Lopes, irmão do prefeito, também clínico geral aparece com dois contratos que totalizam R$ 85 mil.
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