terça-feira, 17 de março de 2015

Detento é esfaqueado no maior presídio do RN, diz Coape


Entrada de ambulância está sendo negociada na Penitenciária de Alcaçuz.
Onda de rebeliões acontece no sistema prisional desde a semana passada.



Do G1 RN
 


Presos se amotinam mais uma vez na penitenciária de Alcaçuz (Foto: Heloisa Guimarães/Inter TV Cabugi)Preso foi esfaqueado na penitenciária de Alcaçuz nesta terça (Foto: Heloisa Guimarães/Inter TV Cabugi)

Um preso foi esfaqueado dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz na manhã desta terça-feira (17) , em Nísia Floresta, na Grande Natal. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi enviada ao local, mas a entrada da ambulância ainda está sendo negociada com os detentos da unidade prisional. Os presos, segundo a direção, estão soltos nos pavilhões desde a semana passada, quando destruíram as celas e retiraram as grades delas em uma rebelião. No nomento, ainda de acordo com a direção do presídio, os detentos não estão amotinados.

Uma onda de rebeliões acontece desde a semana passada no sistema penitenciário do Rio Grande do Norte. Desde a última quarta-feira (11) até esta terça-feira (17), oito unidades prisionais do estado foram alvos de motins. A última rebelião foi registrada na manhã desta terça, quando presos da Penitenciária Estadual do Seridó Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega, o Pereirão, em Caicó, quebraram celas e grades.

A diretora da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, Dinorá Simas, informou que o ferimento foi superficial e que o detento não corre risco de morte. "Neste momento está sendo negociada a entrada da equipe médica", explica.

Também houve revoltas em quatro unidades na Zona Norte de Natal: Centro de Detenção Provisória de Potengi, Complexo Prisional João Chaves, Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato e Centro de Detenção Provisória da Zona Norte (CDP).

Também foram registradas rebeliões no Centro de Detenção Provisória da Ribeira, na Zona Leste de Natal; na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta; e na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP).

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