Servidores da UERN rejeitam proposta e mantêm greve
Os professores e técnicos da universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo do Estado para pôr fim à greve na instituição, que dura quase cinco meses. Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (8), os grevistas decidiram enviar uma contraproposta ao Executivo. Até lá, segue a paralisação.
O
Governo do Estado encaminhou proposta com cinco pontos, entre eles a reforma e
retomada de obras em campi da instituição e a realização de concurso público
para composição dos quadros da UERN. Porém, a forma para o pagamento do plano
de cargos e salários foi rejeitado.
De
acordo com o comando de greve, o Governo propôs pagar em forma de indenizações
o referente a 12% dos salários aos servidores. Porém, os grevistas queriam que
os valores fossem retroativos a maio e, além disso, que os aposentados também
fossem beneficiados - o que não estava previsto pela proposta do Governo.
"A
Assembleia praticamente aceitou os quatro dos cinco itens, mas a proposta não
atende ao nosso plano de cargos porque deixa de fora os aposentados. A
categoria não aceita a exclusão dos aposentados. Vamos encaminhar uma
contraproposta", disse o professor Flaubert Torquato, membro do comando de
greve.
No
mesmo período em que negocia com os grevistas, o Estado aguarda decisão da
Justiça sobre o pedido para suspensão da greve. Não há, no entanto, a
confirmação sobre quando o caso será julgado.
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