Um pai fantástico e seu amor sem limites
O Fantástico – Rede Globo de Televisão – mostrou domingo (12) uma
história linda que o repórter Elton Novais descobriu em Belo Horizonte.
É a história de um pai, naquilo que um pai tem de melhor: a busca pela
felicidade do filho.
Felipe tem 13 anos. Durante o parto, a falta de oxigênio no cérebro de
Felipe provocou uma paralisia motora. Felipe não pode andar, a família
faz de tudo pela felicidade dele. Ele vai para a escola, lê, faz
contas, entende tudo normalmente. Está na sétima série, a mesma de
qualquer criança na idade dele. Gosta de ver os colegas na Educação
Física e se diverte quando aparece um Bola Murcha.
Mas Felipe sente falta de jogar bola com os meninos, um problema sem
solução. Ou melhor, um problema que só um pai criativo e apaixonado
pelo filho poderia resolver. Alexandro mandou fazer uma bota especial.
Pai e filho, agora, são um jogador só.
Na estreia da dupla, eles já marcaram o primeiro gol. Pai e filho
também fizeram o segundo gol e a dupla fez o terceiro gol. Quem faz
três gols quer pedir música.
“Fala para o Schmidt, ‘eu quero tchu, eu quero tcha. Eu quero tchu, tcha, tcha, Tcha”, incentiva Alexando, pai do menino.
Vários jogadores, profissionais, fizeram três gols durante a semana, ou
até mesmo no sábado, e não puderam pedir música no Fantástico. Porque é
só no domingo que vale. Temos o regulamento muito sério, muito rígido,
e não podemos deixar de cumprir.
“Oh Tadeu, deixa o Felipe pedir música”, pediram, em coro, os colegas do Felipe.
Olhando mais uma vez, cuidadosamente, o regulamento. Encontramos o
artigo 101, que diz claramente o seguinte, quando o artilheiro é um
moleque fera, chamado Felipe, pode pedir quantas músicas quiser.
“É a realização de um sonho de toda uma família, de uma estrutura. É
mais que um título mundial, é mais que um prêmio de Mega Sena, é amor
puro”, conta Alexandre Faleiro, advogado e pai do menino.
Veja a reportagem completa AQUI. Emocione-se.
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