O triste descaso com o Colégio Atheneu
Blog da Abelhinha
Dia de dever cívico, fui votar na minha seção, que fica no Colégio Estadual do Atheneu Norte-Riograndense.
Um dos prédios mais belos da capital dos magos-abandonados, inaugurado em 1954 pelo então governador Sylvio Pedroza, deprimiu-me, mais uma vez, observar tal descaso, como mostram as fotos.
Um prédio de 58 anos com arquitetura moderna e ousada para a época, em formato de um X.
O Atheneu é a mais antiga e tradicional instituição escolar
brasileira, fundado antes mesmo do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
A área pertencia à Viúva Machado e foi comprada em maio de 1935 pelo então interventor do Estado Mário Leopoldo Pereira. Sua construção demorou 11 anos.
Em fevereiro último, o Colégio Atheneu completou 178 anos. Data e escola escolhidas pela governadora Rosalba Ciarlini e pela secretária de Educação, Betânia Ramalho, para a abertura do Ano Letivo 2012. Muitas promessas, nada de execução. Ainda.
Segundo o Fascículo História do Rio Grande do Norte, caderno especial desta TN, “Basílio Quaresma Torreão
fundou o Ateneu que passou a funcionar no dia 3 de fevereiro de 1834.
Basílio Quaresma escolheu o nome da escola, da versão portuguesa de
Athénaion. Como explicou Câmara Cascudo, “no Ateneu de Atenas os poetas liam os poemas e os historiadores o relato das jornais pelas terras estranhas e misteriosas”.
Sua primeira sede foi no Quartel de Batalhão de Linha (1834 a 1859);
depois foi para um imóvel na Av. Junqueira Ayres (1859 a 1954), e no dia
11 de março de 54 foi inaugurado onde funciona até hoje, na Av. Campos
Sales, em Petrópolis.
Teve alunos ilustres, como o poeta Ferreira Itajubá, os ex-governadores Juvenal Lamartine, Aluízio Alves, Garibaldi Alves Filho, Geraldo Melo, Cortez Pereira e Wilma de Faria; o ex-presidente da República Café Filho. Entre tantos outros.
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