Quadrilha explode banco, rende PMs e atira na casa de delegado no município de Campo Grande
Criminosos usaram dinamite e detonaram os terminais do Banco do
Brasil no município de Campo
Grande, na região Oeste potiguar. Com o força da explosão, a agência ficou
completamente destruída e várias cédulas de R$ 10 e R$ 20 espalhadas pelo chão.
A ação aconteceu na madrugada desta sexta-feira (4). Além de levar o dinheiro
dos caixas, o grupo rendeu os dois policiais militares que estavam de plantão e
atiraram nas paredes da casa do delegado da cidade. As informações são da
própria PM.
Segundo o coronel Francisco Araújo Silva, comandante geral da
PM, esta foi a 11ª ação criminosa contra unidades bancárias este ano no Rio
Grande do Norte. "Em 10, os arrombadores usaram explosivos. No outro caso,
o caixa foi violado com um maçarico", revelou.
De
acordo com o soldado Leonardo Arruda, da 3ª Companhia da Polícia Militar de
Caraúbas, cidade vizinha de Campo Grande, a explosão aconteceu por volta de
1h30, minutos após os criminosos invadirem a agência. "Foi uma explosão
grande, tanto que ainda não foi possível precisar o número de caixas
eletrônicos danificados. O grupo chegou no começo da madrugada e se dividiu.
Parte foi direto para a agência, outra rendeu os dois policiais militares que
estavam em patrulhamento e ainda atiraram na casa do delegado, para ele não
saísse para ajudar”, revelou.
Arruda
disse ao G1 que ainda não é possível saber quantos eram os criminosos.
"Com os policiais sem poder sair do quartel e de casa, não conseguimos
identificar quantos bandidos participaram do crime”, ressaltou.
Após
a fuga do bando, os policiais da cidade conseguiram entrar em contato com
reforços de municípios vizinhos e fizeram buscas pela região, mas não
conseguiram encontrar ninguém suspeito. "A PM de Janduís, e nós aqui de
Caraúbas, fomos até Campo Grande assim que recebemos o chamado. Quando
estávamos indo para lá, cruzamos com um veículo modelo Fox de cor preta que passou
em alta velocidade. Só depois de atender a ocorrência e ver o que aconteceu,
foi que passamos a acreditar que aquele carro podia ter alguma relação com o
crime. Mas nada foi confirmado ainda", acrescentou.
*Informações
do G1 e foto de Marcelino Neto
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