domingo, 3 de fevereiro de 2013

O sucessor familiar é o grande problema de empresas

 


Por Lionel Rupaud
Me lembro que em 2007 na hora de comprar ações hesitei entre a Perdigão e a Sadia (o momento era favorável para o setor), e acabei escolhendo Perdigão por causa da qualidade do Conselho de Administração, bem equilibrado com representantes de fundos de pensão, da WEG, entre outros, enquanto o Conselho da Sadia era uma reunião de familia. Tenho as ações até hoje.

Inútil explicar o que aconteceu em 2008. Hoje tenho as duas empresas pelo preço de uma.

A saida do Nildemar Secches é uma grande perda, foi ele que reconstruiu a Perdigão, que tinha sida destruida pela arrogãncia da 2ª geração Brandalise.

Espero que esta saida não seja uma consequência da pressão do A. Diniz. Se fôr, vou vender minhas ações para a alegria da Receita Federal (devo ter tido 170 % de lucro...). Raí desculpe-me, nada pessoal, mas não confio em herdeiro que perde, ou vende na hora errada, ou destroi o dinamismo, o que recebeu dos pais. Vi isto demais na minha vida profissional.

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