Governo realiza pesquisa pelo celular
Por meio da
Secretaria de Planejamento e Finanças (SEPLAN), o Governo do Estado aplicou, de
dezembro a fevereiro de 2013, em caráter experimental, uma pesquisa pioneira
usando telefones celulares. O assunto escolhido para testar a nova metodologia
foi o Programa Leite Potiguar, que beneficia 150 mil famílias, com investimentos
de R$ 80 milhões por ano. Por consultas por voz e mensagens de texto,
beneficiários do programa responderam sobre a qualidade dos serviços
recebidos.
O método por
celular foi selecionado pelo Governo por conseguir alcançar, a custo reduzido, o
público alvo da pesquisa, disperso por todo o estado e, em muitos casos,
localizado em regiões remotas e de difícil acesso. Diante do sucesso da
experiência, a tecnologia será adotada para avaliar a qualidade das políticas e
serviços apoiados pelo RN Sustentável, uma parceria com o Banco Mundial para
aplicação de US$ 540 milhões em sete anos no estado.
Nesta fase de
experiência, a Secretaria de Planejamento contratou a empresa MGov Brasil,
especializada em consultoria em gestão de políticas públicas, responsável por
trazer para o Brasil a metodologia pioneira em pesquisa móbile. Mais de 500
pessoas em dez territórios rurais do Estado foram entrevistadas.
“Esta é uma
primeira iniciativa para avaliação do impacto de um programa social de grande
alcance, como o do Leite, com a adoção da tecnologia. A partir dos resultados, o
Governo tem insumos para aperfeiçoar o programa e para melhor atender todos os
envolvidos: produtores e beneficiários”, destaca o Secretário de Planejamento e
Finanças do Estado, Francisco Obery Rodrigues Jr.
Sem colocar o
pesquisador em contato direto com o público alvo, o método permite o Governo
usar de sua grande capilaridade para produzir um cadastro amplo do universo
pesquisado. Formado o cadastro, a entrevista com os entrevistados é feita de
maneira centralizada pelo sistema. “A solução aplicada garante que os
beneficiários tenham segurança para responder as perguntas de modo sincero, sem
medo de perder o benefício”, ressalta Ana Guedes, uma das coordenadoras do RN
Sustentável.
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