Se tudo der errado, Marina Silva já tem plano B
Os políticos cortejados por Marina Silva não escondem o
receio de trocar o certo pelo duvidoso. O fato é: salvo um ou outro
personagem sem espaço em suas próprias siglas, poucos toparão migrar
para um partido que ainda não existe e que, ao fim e ao cabo, ninguém
sabe se sairá do papel.
Mas Marina Silva tem a exata noção do desafio que é recolher 500 000
assinaturas e protocolá-las na Justiça Eleitoral, até setembro, para
conseguir criar a nova sigla. A quem questiona o que fazer se a legenda
não for fundada a tempo, Marina tem apontado o seguinte caminho:
- Caso não tenhamos as 500 000 assinaturas, a gente vai para um partido
já existente: o PDT, o PPS ou algum outro menos expressivo.
Convenhamos, com esse discurso fica ainda mais difícil convencer quem quer que seja a mergulhar na empreitada.
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