Henrique terá disputa bem mais dura do que Renan
O passeio do PMDB no Senado, já se sabe, não será repetido na Câmara; Henrique Eduardo (PMDB-RN) segue favorito, mas chance de haver segundo turno cresce com o surgimento de três candidaturas; Julio Delgado (PSB-MG) deve ter o apoio em peso do PSD, além do seu próprio partido; a dissidente Rose de Freitas (PMDB-ES) diz que sua postulação "é pra valer"; e Chico Alencar (PSOL-RJ), com promessa de registrar nome amanhã, atrai a esquerda; "A base aliada não quer um PMDB excessivamente forte", diz Delgado
247 – O passeio dado pelo PMDB de Renan Calheiros na eleição para
presidente do Senado, na sexta-feira 1, não se repitará, a poucos passos
dali, nesta segunda-feira 4. Na Câmara dos Deputados, o páreo em que o
peemedebista Henrique Eduardo Alves ainda é favorito já ganha ares de
disputa emocionante. Com cada vez mais previsões de ida para o segundo
turno. Para vencer a disputa em primeira chamada, o candidato deverá ter
pelo menos 257 votos entre os 513 parlamentares.
Na mesma sexta 1 em que a oposição a Renan na chamada câmara alta foi triturada por 38 votos de diferença, com direito a traições no PSDB, na efervescência da Câmara dos Deputados o próprio PMDB registrou uma dissidência: Rose de Freitas, deputada da legenda pelo Espírito Santo, colocou seu nome oficialmente na disputa. "Minha candidatura é pra valer", disse ela, que, mesmo que não vença, poderá tirar importantes votos de Alves. O PMDB conta com 81 deputados federais.
Logo depois de Rose foi a vez de mais um candidato registrar seu próprio nome na disputa. Desta feita, um postulante com chances reais de mudar a face da corrida. Julio Delegado (PSB-MG) deverá contar não apenas com o apoio de seu partido, representado por 27 parlamentares, como também pelo PSD articulado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, cuja bancada é de 50 deputados.
"A gente não tem dúvida de que haverá segundo turno de votação", diz Delgado. O deputado mineiro acredita que a eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) como presidente no Senado pode influenciar a disputa na Câmara. "Os partidos da base aliada devem calcular o risco de se concentrar tanto poder em apenas um partido", frisou Delgado, sobre a possibilidade do PMDB comandar as duas Casas.
Apesar de se colocarem como candidatos independentes entre si, Rose e Delgado já tem um pacto: se houver um segumdo turno, pela falta da maioria dos votos para um concorrente, os vão somar forças contra Henrique Eduardo Alves. A justificativa principal é o fato do PMDB passaria, com Alves no poder, a comandar as duas casas legislativas até o final de 2014, exercendo poder em demasia frente as demais organizações.
O quarto candidato nessa disputa é Chico Alencar (PSOL-RJ). Ele promete registrar seu nome no domingo. A secretaria geral da Câmara estará aceitando registros até 22h00. Alencar tem poucas chances de ele próprio passar ao segundo turno, mas deverá contar com os votos dos partidos de esquerda e, até mesmo, de dissidentes do PT, partido que está fechado com a candidatura de Alves.
Decididamente, este não será um final de semana com motivos para Henrique Alves dormir tranquilo.
Na mesma sexta 1 em que a oposição a Renan na chamada câmara alta foi triturada por 38 votos de diferença, com direito a traições no PSDB, na efervescência da Câmara dos Deputados o próprio PMDB registrou uma dissidência: Rose de Freitas, deputada da legenda pelo Espírito Santo, colocou seu nome oficialmente na disputa. "Minha candidatura é pra valer", disse ela, que, mesmo que não vença, poderá tirar importantes votos de Alves. O PMDB conta com 81 deputados federais.
Logo depois de Rose foi a vez de mais um candidato registrar seu próprio nome na disputa. Desta feita, um postulante com chances reais de mudar a face da corrida. Julio Delegado (PSB-MG) deverá contar não apenas com o apoio de seu partido, representado por 27 parlamentares, como também pelo PSD articulado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, cuja bancada é de 50 deputados.
"A gente não tem dúvida de que haverá segundo turno de votação", diz Delgado. O deputado mineiro acredita que a eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) como presidente no Senado pode influenciar a disputa na Câmara. "Os partidos da base aliada devem calcular o risco de se concentrar tanto poder em apenas um partido", frisou Delgado, sobre a possibilidade do PMDB comandar as duas Casas.
Apesar de se colocarem como candidatos independentes entre si, Rose e Delgado já tem um pacto: se houver um segumdo turno, pela falta da maioria dos votos para um concorrente, os vão somar forças contra Henrique Eduardo Alves. A justificativa principal é o fato do PMDB passaria, com Alves no poder, a comandar as duas casas legislativas até o final de 2014, exercendo poder em demasia frente as demais organizações.
O quarto candidato nessa disputa é Chico Alencar (PSOL-RJ). Ele promete registrar seu nome no domingo. A secretaria geral da Câmara estará aceitando registros até 22h00. Alencar tem poucas chances de ele próprio passar ao segundo turno, mas deverá contar com os votos dos partidos de esquerda e, até mesmo, de dissidentes do PT, partido que está fechado com a candidatura de Alves.
Decididamente, este não será um final de semana com motivos para Henrique Alves dormir tranquilo.
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