Brasil e outros 59 países assinam tratado sobre comércio de armas
Representantes de 60 países, incluindo a delegação do Brasil, assinaram o
Tratado sobre o Comércio de Armas, na sede das Nações Unidas em Nova
York, nos Estados Unidos. O Ministério das Relações Exteriores disse que
o Brasil participou do processo de negociação do tratado em busca de
reduzir a um possível desvido dessas armas para o mercado ilícito.
A ideia do tratado é evitar o incentivo a conflitos internos que estimulam a violência armada. A iniciativa ocorre no momento em que se intensifica, por exemplo, a crise na Síria, que já dura 25 meses e que divide europeus, norte-americanos, russos e chineses. Os europeus se dispõem a vender armas para a oposição ao governo sírio, enquanto russos pretendem abastecer o grupo do presidente sírio, Bashar Al Assad.
O representante permanente do Brasil na Conferência do Desarmamento, o embaixador Antônio José Vallim Guerreiro, destacou que o processo de negociação do tratado levou sete anos, mas lembrou que o Brasil foi um dos pioneiros a defender uma iniciativa ampla e multilateral.
"Meu país participou ativamente do processo de elaboração do tratado ao longo de suas diferentes fases, sempre comprometido com a meta de um instrumento juridicamente vinculativo que regule o comércio legal de armas convencionais e forneça ferramentas eficazes para impedir que essas armas sejam desviadas para o mercado ilegal", afirmou o embaixador.
Vallim Guerreiro reiterou a necessidade de exigir de todos a implementação de "medidas legais e administrativas para reforçar o controle nacional sobre as transferências internacionais de armas convencionais". Segundo ele, “[a ação] constitui uma contribuição importante para a proteção das populações civis em situações de conflito, para a prevenção de conflitos internacionais e para a redução da violência armada urbana".
O embaixador brasileiro considera o tratado, para o Brasil, um marco na busca de um mundo mais pacífico e seguro. "Cada um foi fundamental para tornar realidade essa aspiração", disse. "O país está totalmente empenhado em assegurar que as abordagens equilibradas, objetivas e não discriminatórias prevaleçam, bem como a cooperação internacional e a assistência para assegurar um papel central em todos os esforços".
Com informações da Agência Brasil
A ideia do tratado é evitar o incentivo a conflitos internos que estimulam a violência armada. A iniciativa ocorre no momento em que se intensifica, por exemplo, a crise na Síria, que já dura 25 meses e que divide europeus, norte-americanos, russos e chineses. Os europeus se dispõem a vender armas para a oposição ao governo sírio, enquanto russos pretendem abastecer o grupo do presidente sírio, Bashar Al Assad.
O representante permanente do Brasil na Conferência do Desarmamento, o embaixador Antônio José Vallim Guerreiro, destacou que o processo de negociação do tratado levou sete anos, mas lembrou que o Brasil foi um dos pioneiros a defender uma iniciativa ampla e multilateral.
"Meu país participou ativamente do processo de elaboração do tratado ao longo de suas diferentes fases, sempre comprometido com a meta de um instrumento juridicamente vinculativo que regule o comércio legal de armas convencionais e forneça ferramentas eficazes para impedir que essas armas sejam desviadas para o mercado ilegal", afirmou o embaixador.
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Vallim Guerreiro reiterou a necessidade de exigir de todos a implementação de "medidas legais e administrativas para reforçar o controle nacional sobre as transferências internacionais de armas convencionais". Segundo ele, “[a ação] constitui uma contribuição importante para a proteção das populações civis em situações de conflito, para a prevenção de conflitos internacionais e para a redução da violência armada urbana".
O embaixador brasileiro considera o tratado, para o Brasil, um marco na busca de um mundo mais pacífico e seguro. "Cada um foi fundamental para tornar realidade essa aspiração", disse. "O país está totalmente empenhado em assegurar que as abordagens equilibradas, objetivas e não discriminatórias prevaleçam, bem como a cooperação internacional e a assistência para assegurar um papel central em todos os esforços".
Com informações da Agência Brasil
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