Dilma reúne STF, Senado e OAB para discutir proposta de convocação de plebiscito Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/06/25/dilma-reune-stf-senado-e-oab-para-discutir-proposta-de-convocacao-de-plebiscito
Renata Giraldi
Da Agência Brasil, em Brasília
Da Agência Brasil, em Brasília
Pelo segundo dia consecutivo, a presidenta Dilma Rousseff tem uma série
de reuniões hoje (25) com o objetivo de discutir soluções para encerrar a
onda de manifestações no país. Dilma marcou conversas ao longo do dia
com os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus
Vinicius Furtado Coelho, do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim
Barbosa, e do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Em debate, a proposta de
convocação de um plebiscito para instalar uma Assembleia Constituinte
exclusiva para discutir a reforma política.
A presidenta também tem reuniões marcadas com representantes de
movimentos urbanos, no Palácio do Planalto. Paralelamente, várias
manifestações estão programadas em todo o país. Nas redes sociais, os
líderes dos movimentos organizam assembleias para a definição de mais
protestos. Na Universidade de Brasília (UnB) há reunião hoje à tarde.
Em Cristalina (GO), moradores da comunidade Marajó prometem fechar os
principais trechos da BR-251, uma das vias de acesso ao Distrito Federal
(DF). Os moradores protestam por melhores condições de saúde, educação e
segurança. Eles também pedem a emancipação da região.
Ontem (24), durante a reunião com 27 governadores e 26 prefeitos, Dilma detalhou sua proposta para a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. "O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado", disse a presidenta.No Rio de Janeiro, um grupo de manifestantes mantém o acampamento perto da residência oficial do governador do estado, Sérgio Cabral.
Segundo ele, só deixarão o local depois de recebidos por Cabral. O grupo
reivindica maior transparência nas contas públicas. Em São Paulo há
três atos de protesto na capital – na zona sul, no Largo do Campo Limpo e
no metrô Capão Redondo, assim como na zona leste.
"Junto com a população, podemos resolver grandes problemas. Não há por
que ficarmos inertes, acomodados ou divididos", acrescentou ela,
informando que "o país deixou de ser governado para um terço da
população". O governo vai disponibilizar mais R$ 50 bilhões para
investimentos em obras de mobilidade urbana e a criação de um Conselho
Nacional de Transporte Público, com a participação da sociedade e que
deverá ter versões municipais.
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