Descobriram que o RN pode ter 9 deputados
Roberto Guedes
robertoguedes@nominuto.com
A constatação de que a população do Rio Grande do Norte chegou aos 3,2 milhões de habitantes, ensejada pela divulgação, na última sexta-feira, de estimativa produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levou alguns conterrâneos a uma conclusão que alguns, entre os quais este colunista, chegaram há vários anos.
Trata-se de advogar a conquista de
uma nona cadeira na representação deste unidade federativa na câmara
federal, elevando ao mesmo tempo o plenário da Assembléia Legislativa
das 24 atuais para 27 cadeiras. Há algum tempo, um movimento local
chegou a consultar a respeito, debalde, as cortes superiores, em
Brasília, mas a motivação era outra. Tratava-se de tirar proveito de uma
alteração na forma de cálculo para as representações proporcionais no
Congresso Nacional.
Desde pelo menos meados dos anos
noventa alguns potiguares, entre os quais se destacava o advogado e
ex-deputado federal Ismael Wanderley, reivindicam esta ampliação, que
poderia melhorar o cacife do Rio Grande do Norte no jogo político
nacional.
Já naquela época, o parâmetro usado
para realçar a necessidade de reparação de injustiça era o mesmo
esgrimido de sábado passado para cá: há muito tempo Alagoas e Piauí, com
populações equivalentes e até menores, elegem um deputado federal a
mais do que o Rio Grande do Norte.
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