sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014


Cubanos do Mais Médicos passarão a ganhar US$ 1.245, afirma ministro


De acordo com Arthur Chioro (Saúde), houve 'vontade' do governo cubano.
Novos valores começam a ser pagos a partir de março, segundo ministério.



Filipe Matoso Do G1, em Brasília



O ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou nesta sexta-feira (28) que os profissionais cubanos que atuam no programa Mais Médicos passarâo a ganhar US$ 1.245 (cerca de R$ 2,9 mil) por mês a partir de março.
Atualmente, segundo o ministro, os médicos cubanos recebem US$ 400 (R$ 933) e mais US$ 600 (R$ 1,4 mil), que ficam depositados em uma conta em Cuba. Agora, os cubanos terão direito aos US$ 600 imediatamente. Um aumento de US$ 245 (R$ 571) completará o total de US$ 1.245. O ministro informou que 7,4 mil médicos cubanos atuam no Mais Médicos.
A contratação de cubanos pelo Mais Médicos se tornou objeto de polêmica porque eles ganham menos que outros profissionais do programa, cuja remuneração é de R$ 10 mil mensais. Esse é o valor, por médico, que o governo brasileiro transfere à Organização Panamericana de Saúde (Opas), com a qual firmou um convênio para receber os médicos cubanos. A Opas transfere o dinheiro ao governo de Cuba, que paga os médicos.

Info Mais Médicos V8 8.10 (Foto: Editoria de Arte/G1)
“Houve uma cooperação, um entendimento da Opas. Houve também vontade do governo cubano e nós estamos anunciando que os médicos cubanos no Brasil que participam na qualidade de cooperados passarão, a partir de março, a receber aumento dos valores pagos. O valor, efetivamente, líquido, que ficará disponibilizado para eles através do acordo passará a ser de US$ 1.245, cerca R$ 3 mil líquidos, sem contar valores pagos pela prefeitura para alimentação, transporte, hospedagem e sem contar a manutenção dos benefícios que esse médico tem por ser servidor do governo de Cuba”, afirmou o ministro.
De acordo com o representante da Opas no Brasil, Joaquin Molina, a organização fica com 5% do que é pago pelo Brasil a Cuba. Segundo ele, o dinheiro é usado para pagamento de taxas administrativas do contrato. Molina e Chioro disseram não saber o que o governo cubano faz com a diferença não repassada aos profissionais.
"Eu não saberia dizer, e nem poderia dizer, como ministro da Saúde do Brasil, como Cuba utiliza seu recurso. Agora, eu posso dizer que tenho a impressão de que uma parte considerável vai para o sistema de saúde de Cuba, para formação de médicos e que tem ajudado em cooperações em todo mundo. Acho que essa [explicação] é plausível, mas quem deve responder é o governo de Cuba", disse o ministro.
 
Para o Ministério Público do Trabalho, o programa Mais Médicos descumpre a legislação trabalhista porque os cubanos ganham menos que profissionais de outros países e não têm direitos trabalhistas, como férias remuneradas e de 13º salário. Por isso, o MPT iniciou uma investigação de irregularidades no Mais Médicos.

Bolsistas são referência
Segundo Arthur Chioro, o valor que passará a ser pago aos médicos foi calculado com base no que é pago pelo ministério aos médicos bolsistas que fazem residência médica, em jornada de 60 horas (R$ 3 mil).

Ainda de acordo com Chioro, o aumento no valor pago aos médicos cubanos não acarretará aumento de gastos para o Brasil. Segundo ele, a quantia foi acertada entre o governo brasileiro, o governo de Cuba e a Opas.
"Não há por parte do governo brasileiro nenhum aumento dos valores. Nós não vamos dar um centavo a mais para essa nova modalidade de pagamento. 
Continuaremos pagando o mesmo valor. O que houve foi negociação, a partir da presidente Dilma Rousseff, que o nosso governo fez com a Opas e Cuba, nos valores acordados dentro do contrato. Então, não haverá aumento de custos. O valor pago pelo governo será o mesmo", completou.
Chioro voltou a defender o formato de contratação dos médicos cubanos, por meio da parceria entre os governos do Brasil, Cuba e a Opas.
"O acordo que nós fechamos com a Opas [...] prevê que o governo cubano faça a intermediação do pagamento. Os médicos são pagos pelo governo cubano com recursos que o governo brasileiro transfere para a Opas. E nós recebemos uma clara determinação da nossa presidente Dilma, que mobilizou um esforço grande do governo, para que nos pudéssemos garantir aos médicos cooperados cubanos que atuam no Brasil o valor efetivamente pago", afirmou.
 

Oposição
Para Arthur Chioro, o governo não deve basear suas decisões nas críticas de entidades médicas contrárias ao programa.

"Temos uma clara oposição ao programa, que não dialoga, que não defende interesse dos médicos, da população brasileira. Temos um problema de concepção, que é democrático, preciso respeitar, mas nós não podemos basear o conjunto de nossas decisões pensando nas entidades médicas, porque por elas o Brasil não teria o programa Mais Médicos e o Brasil continuaria sem médicos", disse.
 
Expansão do programa
Segundo Chioro, a meta do governo é chegar a 13 mil médicos no programa com as inscrições para o quarto ciclo, após o carnaval.

“A meta, que é da presidente Dilma, não foi construída do nada. Foi construída a partir da demanda dos municípios que aderiram ao programa e se enquadraram nos critérios. Este número de 13 mil profissionais não surgiu do nada, tem critérios que norteiam o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto ciclos. Aí o programa se completará porque todas as áreas de maior vulnerabilidade do país já terão sido atendidas”, afirmou.

Divulgado o resultado do PSV 2014 da UERN

A Comissão Permanente de Vestibular (COMPERVE/UERN) divulgou nesta sexta-feira (28) o resultado do Processo Seletivo Vocacionado 2014 (PSV 2014) da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). O anúncio ocorreu às 10h no Centro de Convivência do Campus Central de Mossoró. Também foi publicado o Edital de Matrícula com informações sobre datas e toda a documentação necessária.
O resultado estava previsto em edital para ser publicado no dia 07 de março, mas atendendo solicitação da UERN, a empresa responsável pela aplicação das provas – Consulplan – antecipou a divulgação para hoje, possibilitando assim que os candidatos aprovados tenham mais tempo para providenciar a documentação exigida para a matricula.

O PSV 2014 ofertou 2.180 vagas nos cursos de graduação da UERN. As provas do PSV 2014 foram aplicadas nos dias 02 e 03 de fevereiro simultaneamente nas cidades de Mossoró, Natal, Assu, Pau dos Ferros, Caicó e Patu.

Confira a lista dos aprovados CLICANDO AQUI

Panorama Esportivo



Doutor Severiano na Copa Primo Fernandes.

A proximidade da estreia contra o São José dia 15 em Venha Ver, faz com quer os jogadores do ADESSE se aprimorem nos treinamentos que já começaram no Cristovão para na estreia o time está pronto pra vencer.

Por: J. Rui

Divulgada a tabela oficial da II Copa Regional Joca Ribeiro de Futsal


A Comissão Organizadora publicou a tabela oficial da II Copa Regional Joca Ribeiro de Futsal. Conforme a tabela a competição terá inicio no dia 24 de março de 2014 (segunda-feira) e se estenderá até o dia 11 de abril de 2014. Veja abaixo a tabela.
1ª Fase
Segunda-fase, Quartas-de-finais, Semifinais e Finais
Quaisquer alterações na tabela serão publicadas aqui no blog oficial da competição copajocaribeiro.blogspot.com.

TSE aprova novas regras para as eleições gerais de outubro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou três resoluções com novas regras para as eleições de outubro. As normas alteraram algumas regras de propaganda eleitoral, registro de candidaturas e arrecadação para as campanhas eleitorais. As medidas foram apresentadas pelo ministro Dias Toffoli, com objetivo de disciplinar as regras para as eleições deste ano.
Os ministros decidiram proibir que  candidatos usem serviços de telemarketing para pedir votos aos eleitores.  Com as novas regras, também será obrigatório que a propaganda eleitoral e os debates na TV sejam transmitidos com legenda ou na Língua Brasileira de Sinais (Libras), para facilitar a compreensão por pessoas com deficiência. 
Com as novas regras, os candidatos não poderão ser identificados por nome relacionados a autarquias ou órgãos públicos, como “Fulano do INSS”, por exemplo. Também ficou definido que os partidos só podem substituir seus candidatos 20 dias antes da eleição. Antes da decisão,  o prazo era de 24 horas antes do pleito.

Sobre financiamento, o TSE reafirmou que o candidato só pode financiar sua campanha com recursos próprios com até 50% do próprio patrimônio. No ano passado, ao aprovar outras regras, o TSE decidiu que o voto em trânsito passará a valer nas eleições deste ano nas cidades com mais de 200 mil eleitores. No último pleito, o eleitor podia votar em trânsito apenas nas capitais.

Ex-prefeito de Pau dos Ferros é condenado por desvio de recursos

O ex-prefeito de Pau dos Ferros, Francisco Nilton Pascoal de Figueiredo, foi condenado por desvio de recursos, a partir de uma ação penal ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Pau dos Ferros. O ex-gestor assinou um convênio para a construção de um aterro sanitário no município, orçado em mais de R$ 600 mil, porém a estrutura supostamente concluída em 2003 nunca entrou em funcionamento.

A sentença, da qual o ex-prefeito ainda pode recorrer, inclui pena de quatro anos de reclusão, substituída por duas outras: uma de pagamento de valores ainda a serem definidos (prestação pecuniária) e outra de prestação de serviços à comunidade pelo período de quatro anos. O MPF já recorreu requerendo acréscimo da pena. Por se tratar de crime de responsabilidade, após o trânsito em julgado da sentença Nilton Figueiredo poderá ficar inabilitado pelo prazo de cinco anos para o exercício de cargo e função pública, eletivo ou de nomeação.

Em dezembro de 2001, ele celebrou um convênio com o Ministério do Meio Ambiente para implantação do aterro sanitário. A obra estava orçada em R$ 625.085, dos quais R$ 593.746 seriam repassados pela União e R$ 31.339 viriam da contrapartida do Município. De acordo com a denúncia do MPF, a aquisição de equipamentos (R$ 313.234,75) ocorreu conforme previsto no convênio, porém a construção do aterro, orçado em R$ 309.978, não foi integralmente concluída, impossibilitando o uso das instalações.

Apesar disso, a empresa contratada recebeu o valor integral e Nilton Figueiredo assinou um “Termo de aceitação definitiva da obra”, atestando a conclusão das instalações do aterro sanitário, em agosto de 2003. Em 2005, porém, o Idema apresentou relatório de vistoria apontando que o aterro encontrava-se instalado, mas sem funcionar, abandonado e com vestígios de vandalismo.

O Ministério do Meio Ambiente também realizou vistoria, em 2006, e confirmou a não execução de alguns pontos previstos no convênio. Em relação às metas, foram atingidos os percentuais de 96% no tocante à implantação do aterro sanitário e 70% quanto à Central de catação.

Decisão - O juiz federal Orlan Donato Rocha entendeu que “as provas não são suficientes para atestar que a obra de instalação do aterro sanitário não foi executada conforme os termos do projeto. O que podemos extrair dos mesmos é que o aterro sanitário nunca foi posto em funcionamento, estando abandonado desde sua entrega (…) Contudo, como o aterro sanitário nunca foi posto em funcionamento, (…) encontrando-se, até o atual momento, abandonado, não se atingiu os objetivos do convênio (…) evidenciando a materialidade do delito de desvio de verba pública”.

Um processo de Tomada de Contas Especial responsabilizou o ex-prefeito e resultou na não aprovação das contas relativas ao convênio. Em sua sentença, o magistrado reforçou que cabia a Nilton Figueiredo, enquanto gestor do município, fiscalizar a obra, atestar a sua conclusão e colocá-la em funcionamento.

“Apesar de o réu alegar que a obra foi abandonada pelo seu sucessor, o mesmo não apresentou provas de que o ‘aterro sanitário’ estava em pleno funcionamento quando do término do seu mandato, ao contrário, há prova nos autos de que o referido aterro nunca entrou em funcionamento, não existindo sequer licença ambiental”, registra a decisão judicial. De acordo com o juiz, cabe a Nilton Figueiredo “a responsabilidade pela dilapidação do patrimônio público no importe de R$ 309.978,00, referente às instalações do aterro que foram construídas e foram abandonadas”.

Recurso – O Ministério Público Federal já recorreu parcialmente da sentença. A apelação requer a condenação do responsável pela empresa que realizou a obra do aterro, absolvido na decisão de primeira instância, e o aumento da pena aplicada a Nilton Figueiredo, que no entender do MPF deverá ficar em sete anos de reclusão, em regime inicialmente semiaberto, levando em conta as circunstâncias judiciais da culpabilidade, personalidade, consequências do delito e circunstâncias do crime cometido pelo ex-prefeito.

O pedido inclui também a fixação do valor mínimo para reparação dos danos causados, na quantia de R$ 309.978, a ser atualizada monetariamente. A ação penal pública tramita sob o nº 0000856-53.2010.4.05.8401 na 12ª Vara da Justiça Federal.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Após mata-leão em atleta, técnico do Cruzeiro diz: 'Lembrei velhos tempos'

Comandante argentino praticou caratê durante a infância, mas, mesmo evitando uma confusão maior, prefere não se manifestar. CBV aguarda súmula e Rio estuda medida

Por Rio de Janeiro


Os jogadores de Rio de Janeiro e Cruzeiro já se cumprimentavam após a vitória dos mineiros diante dos cariocas pela Superliga Masculina de vôlei. Os líberos Serginho, da Raposa, e Mauro Júnior, do Rio e da seleção brasileira, porém, se estranharam e o jogador carioca deu uma ombrada no rival. Antes que seu jogador revidasse, o técnico argentino Marcelo Mendez surpreendeu a todos quando aplicou um mata-leão com apenas uma mão, golpe de jiu-jítsu, e arrastou Serginho para o canto da quadra, o derrubando em seguida e o estabilizando na posição dos 100kg, outra movimentação da luta agarrada. A iniciativa do técnico evitou uma confusão maior no Ginásio do Tijuca, pela última rodada da primeira fase da competição, já que depois Serginho foi para os vestiários e os ânimos se acalmaram.

Minutos depois da confusão, Marcelo Mendez recebeu em seu Facebook uma mensagem de um amigo. Após ver as imagens do mata-leão e da atitude do comandante, que evitou mais polêmica, ele recebeu uma mensagem de solidariedade e reconhecimento pelo feito. Na resposta, Mendez diz que lembrou os velhos tempos. Na infância ele praticou caratê, curiosamente uma arte marcial disputada completamente em pé, com socos e chutes, mas não levou a modalidade para frente, migrando para o vôlei.


FRAME Volei Rio de Janeiro x Cruzeiro - técnico do Cruzeiro imobiliza jogador no chão (Foto: Reprodução)Técnico Marcelo Mendez imobiliza Serginho para evitar que jogador revidasse ombrada  (Foto: Reprodução)

- Me emocionei quando te vi agarrando o Serginho para que ele não cometesse um erro. E neste momento me recordo de muitas coisas, e vejo que mesmo depois de tantos títulos, e de tornar-se um dos melhores do mundo, segue sendo o mesmo. Que grande! Que presença. Para ser um grande em qualquer profissão, primeiro tem que ser como homem. És o melhor - disse o amigo.

- Lembrei-me dos velhos tempos. Um grande beijo para todos - respondeu Mendez.

Procurado pelo GloboEsporte.com, o Cruzeiro afirmou que não irá se pronunciar sobre a confusão no Tijuca e não entrará com representação na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). O próprio jogador, por telefone, também não quis dar qualquer declaração. Já a entidade, através de nota oficial, garantiu que aguarda o recebimento da súmula da partida, o que pode acontecer no final desta quinta-feira, para aí sim, tomando conhecimento do conteúdo relatado pelo delegado da partida, irá encaminhar para o Tribunal de Justiça Desportiva. Ele vai definir se haverá julgamento ou não, através de opinião de um auditor do processo.

Já o Rio de Janeiro também não irá se pronunciar. Atual campeão da Superliga, o time está com salários atrasados desde antes de desmanchar grande parte do elenco após a perda do seu patrocinador master. Já o Cruzeiro confirmou a primeira colocação na fase de classificação e levou a decisão para Minas Gerais.
Inscrições para Concurso de Redação de Cartas dos Correios seguem até 17 de março

Vão até o próximo dia 17 de março as inscrições para o 43° Concurso Internacional de Redação de Cartas, promovido pela União Postal Universal (UPU) e realizado no Brasil pelos Correios. Podem participar estudantes de até 15 anos de idade. O objetivo da iniciativa é estimular/desenvolver junto aos jovens a habilidade de composição de textos, a criatividade e o gosto pela escrita.

O tema deste ano é: Escreva uma carta para dizer de que forma a música influencia a vida. As redações devem ser redigidas de próprio punho, com caneta esferográfica preta ou azul. Além disso, os textos devem ser escritos em língua portuguesa, em formato de carta e conter, no máximo, 800 palavras.

No Brasil, este concurso é desenvolvido em três fases: escolar, estadual e nacional. A participação se dá por meio das escolas (rede pública e privada), que selecionam entre as redações de seus alunos as duas melhores cartas para representá-las. As três melhores redações do Rio Grande do Norte serão premiadas e a campeã se classifica para a fase nacional, onde apenas uma carta é escolhida para representar o Brasil em Berna, na Suíça, na fase internacional.

Para participar, as escolas devem enviar as redações, preferencialmente na folha pautada 
específica do Concurso, até o dia 17 de março para a Assessoria de Comunicação dos Correios, na Av. Eng. Hildebrando de Góis, 221, Ribeira, 59010-900, Natal-RN.

O regulamento do concurso, a ficha de inscrição e a folha de redação estão disponíveis no site 

Serviço:

43° Concurso Internacional de Redação de Cartas – Fase Estadual

Tema: “Escreva uma carta para dizer de que forma a música influencia a vida”

Prazo de entrega das redações: até 17 de março

Endereço para envio das redações: Assessoria de Comunicação dos Correios, Av. Eng. Hildebrando de Góis, 221, Ribeira, CEP  59010-900, Natal/RN (pessoalmente ou via Correios)

Premiação – Aluno
1° colocado: um tablet
2º e 3º colocados: uma máquina fotográfica digital

Premiação – Escola
1º colocado: um computador
2º e 3º colocados: uma impressora  multifuncional  

Economia brasileira avançou 2,3% em 2013, diz IBGE


Em valores correntes, PIB do ano passado chegou a R$ 4,84 trilhões.
Agropecuária cresceu 7%, a maior taxa desde o inicio da série em 1996.



Do G1, em São Paulo



PIB 2013 variação anual (Foto: Editoria de Arte/G1)
 A economia brasileira cresceu 2,3% em 2013, acima da alta de 1% no ano anterior. A alta teve  forte influência do desempenho da agropecuária, que teve expansão de 7% – a maior desde 1996. Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas em 2013 chegou a R$ 4,84 trilhões e o PIB per capita (por pessoa) atingiu R$ 24.065.
Nos últimos três meses de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,7%, depois de uma contração de 0,5% no terceiro trimestre.
Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27).

O dado veio em linha com as projeções do governo e dos analistas. A previsão dos economistas do mercado financeiro era de um crescimento de 2,28% em 2013, segundo o boletim Focus, bem próximo ao projetado pelo Banco Central, que, depois de seguidas reduções ao longo do ano, a manteve em 2,3%. Já a estimativa do IBC-Br, que pretende ser uma “prévia” do PIB, mostrou uma alta de 2,52% na atividade em 2013, parecida com a do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de 2,5%.
 
3º maior crescimento

PIB 2013 países (Foto: Editoria de Arte/G1)
Entre uma lista de países selecionados e apresentados pelo IBGE, o crescimento da economia brasileira em 2013 aparece como o terceiro maior, atrás apenas da expansão de 7,7% da China e de 2,8% da Coreia do Sul.
Atrás do Brasil, aparecem os Estados Unidos, Reino Unido e África do Sul (todos com expansão de 1,9%), Japão (1,6%), México (1,1%), Alemanha (0,4%), França (0,3%) e Bélgica (0,2%).
Dados do FMI, no entanto, apontam que outros países tiveram crescimento superior ao brasileiro: a Índia, por exemplo, cresceu 3,8%; Bolívia, 5,4% e Costa Rica, 3,5%.
 
Setores
Os três setores analisados pelo IBGE para o cálculo do PIB mostraram avanço, com destaque para a agropecuária, que cresceu 7%, influenciada pela safra recorde de grãos. Segundo o IBGE, é a maior taxa desde o inicio da série, em 1996.

Na sequência, aparecem os serviços, com alta de 2%, e a indústria, que cresceu 1,3%. Em 2012, o avanço do PIB havia sido puxado pelo desempenho do setor de serviços, o único que, na ocasião, mostrou taxa positiva.

PIB 2013 matéria composição (Foto: Editoria de Arte/G1)
Na agricultura, o destaque partiu da produção de soja (24,3%), de cana de açúcar (10%), de milho (13%) e de trigo (30,4%). Já o crescimento da indústria foi puxado pela atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%).
Dentro do setor de serviços, o maior avanço foi verificado no setor de serviços de informação (5,3%), seguido por transporte, armazenagem e correio (2,9%) e comércio (2,5%).
 
Investimentos e gastos do governo
Em 2013, na análise pela demanda, a formação bruta de capital fixo (investimentos) foi o que mais cresceu, 6,3%, influenciada pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos.

Dentro dessa mesma avaliação, o consumo das famílias, que por muito tempo puxou o crescimento da economia brasileira, mostrou taxa positiva pelo 10º ano seguido. No entanto, o aumento foi menos expressivo, 2,3% – em 2012, a alta foi de 3,2%.

"Tal comportamento foi favorecido pela elevação da massa salarial e pelo acréscimo do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas", afirmou o IBGE em nota.
PIB 2013 matéria setores (Foto: Editoria de Arte/G1)
A despesa do consumo da administração pública (gastos do governo) foi o item que menos subiu dentro da análise da demanda, 1,9%.
Em 2013, a taxa de investimento foi de 18,4% do PIB, um pouco acima do registrado em 2012, de 18,2%. Já a taxa de poupança foi de 13,9% em 2013, valor abaixo do visto no ano anterior, de 14,6%.
Quanto ao setor externo, as exportações cresceram 2,5%, puxadas pelos produtos agropecuários. O percentual foi inferior ao das importações de bens e serviços, cujo avanço foi de 8,4%, influenciado pela indústria petroleira.
Na comparação com o 3º trimestre do ano, os serviços apresentaram expansão de 0,7%, a agropecuária teve variação nula e a indústria variação negativa de 0,2%.
Nos serviços, todas as atividades apresentaram resultados positivos, com destaque para serviços de informação (4,8%). Intermediação financeira e seguros cresceu 2,0%, seguida por outros serviços (1,2%), comércio (0,8%), transporte, armazenagem e correio (0,4%), administração, saúde e educação pública (0,4%) e atividades imobiliárias e aluguel (0,2%).
 
Análises trimestrais
Na comparação com o terceiro trimestre de 2013, os resultados do quarto ficaram descolados dos observados no ano. O setor de serviços foi o único que mostrou taxa positiva, de 0,7%, influenciado pelos serviços de informação. A agricultura, por sua vez, não teve variação e a indústria recuou 0,2%.

PIB 2013 trimestres (Foto: Editoria de Arte/G1)
De acordo com o IIBGE, todos os componentes da demanda interna registraram alta. Os gastos do governo tiveram a maior aumento, de 0,8%, seguidos pelas despesas das famílias (0,7%) e pelos investimentos (0,3%). Ao contrário do que ocorreu no ano fechado, as exportações de bens e serviços cresceram, 4,1%, e as importações tiveram queda de 0,1%.
Já na comparação com o quarto trimestre de 2012, o PIB, que cresceu 1,9%, foi a agropecuária quem puxou o crescimento, com uma taxa positiva de 2,4%. Na sequência, aparece a indústria, com avanço de 1,5%, influenciada pela produção de máquinas e equipamentos.
O avanço do setor de serviços foi menor, de 1,8%, com destaque para os serviços de informação (7,6%) e para o comércio (atacadista e varejista), com alta de 2,9%.
Nessa base de comparação, os investimentos cresceram 5,5%; o consumo das famílias teve avanço de1,9% - a 41ª variação positiva seguida, e os gastos do governo cresceram 2%.  As exportações cresceram mais que as importações: 5,6% contra 4,8%.

'Queria viver', diz homem de 280 kg que pede ajuda para emagrecer

Jéferson Bertochi precisa reduzir 50 kg para passar por cirurgia.
Ele tem 43 anos, mora em Pirajuí e pesa o dobro de oito anos atrás.

Do G1 Bauru e Marília

Homem pesa 280 kg e precisa de ajuda para emagrecer  (Foto: Reprodução/TV TEM)Homem pesa 280 kg e precisa de ajuda para emagrecer (Foto: Reprodução/TV TEM)

Um morador de Pirajuí (SP) tenta há sete anos fazer uma cirurgia de estômago e se livrar da obesidade mórbida. Jéferson Ubaldo Bertochi, de 43 anos, pesa 280 quilos e precisa perder ao menos 50 para ser operado com segurança. O problema é que ele não consegue emagrecer em casa.

Segundo a família, que não tem condições de custear uma clínica especializada, a ansiedade e a falta de estrutura têm sido os principais entraves na vida do comerciante. Com o passar dos anos, andar ficou cada vez mais difícil para ele. “O corpo dói inteiro. Muito peso sobrecarregado no joelho e coluna. Queria viver porque está muito difícil”, disse.

Ele tem 1,79 metro de altura e o peso atual é quase o dobro do peso de oito anos atrás. A mulher dele, Elis Regina Mantovani, contou que por causa da obesidade, Jéferson desenvolveu alguns problemas de saúde e acabou “preso” dentro da própria casa.  “É difícil, porque ver o sofrimento dele todo dia e não poder ajudar mais. É muita ansiedade e não consegue fazer nada. Só dentro de casa, parado”.

Foto de Jéferson tirada no aniversário da filha há oito anos (Foto: Reprodução/TV TEM)Foto de Jéferson tirada no aniversário da filha há oito anos (Foto: Reprodução/TV TEM)

A situação dele preocupa também aqueles que moram próximos à família. A enfermeira Sirlene Marins disse que ajuda como pode. “Às vezes ele precisa de uma injeção para aplicar. Então, ele pede porque as dores dele são intensas e a gente ajuda nessa parte”. Os pais afirmaram que já fizeram de tudo para conseguir a internação em uma clínica especializada em emagrecimento e que o tratamento é caro e a família não têm condições de pagar.

“Ele sozinho não consegue fazer essa dieta, mesmo por causa da ansiedade ele fica desesperado e desespera toda família”, Jeferson Ubaldo Bertochi, que tem o mesmo nome. A mãe também pede apoio para cuidar do filho. “Ele precisa de ajuda para cuidar dele”, desabafou a mãe, Vera Lúcia Bertochi.

Segundo o médico especialista em cirurgia bariátrica, a redução de estômago geralmente é indicada para pacientes que estão acima do peso e que tiveram complicações por causa da obesidade. “A indicação cirúrgica é normatizada pelo Conselho Federal de Medicina e o paciente precisa estar entre Índice de

Massa Corporal de 35 a 40, associado a pelo menos a duas co-morbidades, como hipertensão e diabetes, ou ter o IMC acima de 40 kg por metro quadrado”, explicou Celso Roberto Passeri.

Para saber o Índice de Massa Corporal basta dividir o peso pelo resultado da altura multiplicada por ela mesma. No caso de Jéferson, o IMC passa de 87 e o coloca no grau mais alto de obesidade. Mesmo assim, ele contou que em um hospital de Botucatu, a orientação foi para que ele perdesse pelo menos 50 quilos antes do procedimento. “Passo por um médico em Botucatu. E ele pede para a segurança minha para perder 10, 15% do peso que estou”.

O IMC de Jéferson passa de 87 e o coloca no grau mais alto de obesidade (Foto: Reprodução/TV TEM)O IMC de Jéferson passa de 87 e o coloca no grau mais alto de obesidade (Foto: Reprodução/TV TEM)

A cirurgia
Atualmente existem vinte hospitais no estado de São Paulo que realizam a cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um deles é o Amaral Carvalho, que fica em Jaú. Em três anos, desde que foi implantado um atendimento específico para pacientes com sobrepeso, 200 procedimentos foram realizados.

Todos que passam pela cirurgia bariátrica continuam sendo acompanhados por médicos, nutricionistas e psicólogos. “Comecei a ter uma vida melhor após a cirurgia porque antes era uma vida de etapas. Passava bem, passava mal, vivia mais internada por causa da diabete. Hoje não toma mais nenhum remédio”, afirmou a dona de casa, Ana Cristina de Souza.

Para a diarista Edna Filipini, melhor do que a transformação física foi melhorar a qualidade de vida. “Falo que eu comecei uma nova vida depois da minha cirurgia”, completou.

Jeferson passa por médico no Hospital das Clínicas de Botucatu (Foto: Reprodução/TV TEM)Jeferson passa por médico no Hospital das Clínicas de Botucatu (Foto: Reprodução/TV TEM)
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Por 6 a 5, Supremo absolve do crime de quadrilha Dirceu, Genoino e mais 6


Ao julgar recursos, maioria entendeu que não houve formação de quadrilha.
Absolvição não muda outras condenações pelas quais réus cumprem pena.



Mariana Oliveira, Nathalia Passarinho e Rosanne D'Agostino Do G1, em Brasília e em São Paulo



Ministros do STF, durante a sessão que votou  os embargos infringentes sobre crime de quadrilha (Foto: Nelson Júnior / STF)Ministros do STF durante a sessão que votou os embargos infringentes do crime de formação quadrilha (Foto: Nelson Júnior / STF)
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (27), por seis votos a cinco, absolver do crime de formação de quadrilha o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do PT José Genoino e outros cinco condenados no processo do mensalão do PT, entre eles ex-dirigentes do Banco Rural e o grupo de Marcos Valério.

A decisão foi tomada no julgamento dos recursos chamados "embargos infringentes", apresentados pelos oito condenados, que o Supremo começou a analisar na semana passada e conclui nesta quinta.
A apreciação dos recursos por formação de quadrilha não altera as condenações dos réus do mensalão pelos demais crimes.
Os seis ministros que votaram pela absolvição (Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Teori Zavascki) entenderam que não ficou configurada a quadrilha. Segundo a interpretação desses ministros, apesar de os oito terem cometido crimes conjuntamente, não formaram uma associação criminosa com o objetivo específico de cometer crimes.

Como poderiam ficar as penas se réus obtiverem absolvições após análise dos embargos infringentes no mensalão (Foto: Editoria de Arte / G1)
Cinco ministros (Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Joaquim Barbosa) defenderam que houve a formação de uma quadrilha para desviar recursos públicos e fraudar empréstimos com a finalidade de pagar propina a parlamentares que apoiassem o governo federal nos primeiros anos da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar de votar pela manutenção das condenações, Marco Aurélio Mello ressalvou que era necessário reduzir as penas.
 
Como ficam as penas
Presos em novembro do ano passado por outros crimes dos quais não tinham mais possibilidade de recorrer, os oito condenados não tinham começado a cumprir a punição por formação de quadrilha – à espera do resultado dos recursos.

Se a decisão sobre o recurso não fosse favorável a eles, Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares migrariam para o regime fechado porque as penas aumentariam. Absolvidos pelo crime de quadrilha, permanecem no regime semiaberto, pelo qual é possível pedir para deixar o presídio durante o dia para trabalhar. Delúbio Soares já tem um emprego na Central Única de Trabalhadores (CUT). Dirceu aguarda autorização judicial de trabalho externo.
A situação de José Genoino, ex-presidente do PT, que atualmente se encontra em prisão domiciliar por motivo de saúde, não se alteraria. Qualquer que fosse o resultado do julgamento, ele permaneceria no semiaberto.
Os ex-dirigentes do Banco Rural José Roberto Salgado e Kátia Rabello, o "operador" do mensalão Marcos Valério e os ex-sócios dele Ramon Hollerbach e Cristiano Paz permanecem no regime fechado mesmo com a decisão do Supremo de absolvê-los por formação de quadrilha.
 
Pela absolvição
Ao votar na manhã desta quinta, Rosa Weber afirmou que mantinha a posição adotada durante o julgamento em 2012, de que os réus cometeram delitos juntos, mas não se associaram com o objetivo específico de cometer crimes, de forma contínua e prolongada. “Eu reconheci que os corréus praticaram juntos delitos. O ponto central da minha divergência é conceitual. Não basta para a configuração desse delito que mais de três pessoas pratiquem delitos. É necessário que esta união se faça para a específica prática de crimes”, disse.

 
Assim como Barroso, que também não tinha participado do julgamento em 2012, o ministro Teori Zavaski entendeu nesta quinta que as penas fixadas para o delito ficaram muito elevadas e, caso diminuídas para o patamar correto, estariam prescritas.
Para Zavascki e Barroso, os acusados não poderiam mais ser punidos por este crime. Diante disso, os dois ministros decidiram aceitar os recursos dos oito réus para eles ficarem livres da acusação. "A pena-base foi estabelecida com notória exacerbação", defendeu Zavascki.
Na quarta, o voto de Barroso que já indicava as absolvições, irritou o presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa. Ele afirmou que os crimes cometidos no episódio foram "graves" e criticou o colega, dizendo que o voto foi um "discurso político".
Os ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli votaram pelas absolvições, mas não apresentaração argumentação ao plenário.
 

Pela condenação
O ministro Gilmar Mendes defendeu que ficou comprovada a formação de quadrilha no caso do mensalão do PT. "Os autos revelam que houve, sim, uma realidade autônoma, realidade própria fruto dessa espúria aliança", disse. Mendes também ironizou a posição dos colegas que consideraram a pena muito alta. Ele comparou o caso com o do ex-deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos e 4 meses por formação de quadrilha e peculato. "Se considerarmos os paradigmas, teríamos que dar habeas corpus a Natan Donadon para ser julgado em algum juizado de pequenas causas", disse.

Marco Aurélio Mello destacou que, quando condenou o grupo por formação de quadrilha, se baseou em provas e elementos concretos apresentados pelo Ministério Público. "Nosso pronunciamento se fez a partir da prova. E da prova a meu ver contundente quanto à existência, não de uma simples coautoria, mas quanto à existência do crime de quadrilha”, disse. Apesar de votar para manter as condenações, ele atendeu parcialmente os pedidos dos condenados para reduzir as penas.
Celso de Mello chamou os oito réus de "meros e ordinários criminosos comuns" e classificou de "leniência" a decisão de absolvê-los por formação de quadrilha.
"Tal organização visceralmente criminosa em seu aparato funcional não pode ser lenientemente qualificada por expressão menor de simples concurso de delinquentes. Tem que se designada como quadrilha composta por pessoas comprometidas ao longo de extenso período de tempo com práticas criminosas, que merecem a repulsa do ordenamento jurídico", afirmou.
Último a votar na sessão da manhã desta quinta, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, afirmou que o resultado do julgamento dos recursos em relação aos crimes de formação de quadrilha foi decorrência de uma maioria "formada sob medida" para mudar decisões tomadas no julgamento principal, em 2012.
"Temos uma maioria formada sob medida para lançar por terra o trabalho primoroso levado a cabo por esta Corte no segundo semestre de 2012. Isso que acabamos de assistir. Isso que acabamos de assistir. Inventou-se um recurso regimental totalmente à margem da lei com o objetivo específico de anular a reduzir a nada um trabalho que fora feito. Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que esse é apenas o primeiro passo. É uma maioria de circunstância que tem todo tempo a seu favor para continuar sua sanha reformadora", afirmou Barbosa ao votar.