sexta-feira, 10 de julho de 2015

TJRN anuncia devolução de 50 PMs cedidos ao Poder Judiciário


Após devolução, efetivo cedido ao Judiciário será de 72 policiais.
Ofício será encaminhado ao Governo do Estado nesta sexta-feira (10).



Do G1 RN
 


Desembargador se reuniu com governador nesta quarta (1) (Foto: Demis Roussos/Assecom) 
Em reunião com o governador no dia 1º de julho, desembargador prometeu apresentar plano de devolução em 10 dias (Foto: Demis Roussos/Assecom)

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) anunciou, na manhã desta sexta-feira (10), a devolução de 50 dos 122 policiais militares cedidos pelo Estado ao Poder Judiciário. De acordo com a nota emitida pelo TJRN, um ofício será encaminhado ao Governo do Estado ainda nesta sexta comunicando a devolução.
 

A devolução dos policiais cedidos faz parte do plano de reforço da segurança pública do Governo do Estado. No último dia 1º, o presidente do TJRN, desembargador Cláudio Santos, participou de uma reunião com o governador Robinson Faria, para chegar a um acordo sobre a questão dos policiais. Na oportunidade, o desembargador garantiu que em um prazo de dez dias um plano de devolução seria entregue.

No documento assinado nesta sexta, o desembargador ressalta que a devolução se faz necessária, considerando a atual situação da segurança pública. No entanto, o Judiciário não pode abrir mão de todo o efetivo cedido. “Sabe-se do déficit de policiais militares e da iminente necessidade de reforço no policiamento ostensivo em nosso Estado. De outro lado, a Polícia Militar é uma instituição destinada à manutenção da ordem pública, incluindo a necessidade de tranquilidade e incolumidade de magistrados, servidores, promotores, advogados, defensores públicos e da população que frequentam os fóruns espalhados em todo o Estado”, pontua o ofício.

Segundo Cláudio Santos, a função dos PMs é de preservação da ordem pública e não da segurança patrimonial dos fóruns. A atuação dos agentes de segurança pública seria necessário para a guarda e preservação de processos criminais, realização de audiências com réus presos e soltos, e para garantir que os juízes não fiquem à mercê de ações de criminosos que buscam se vingar em razão das condenações.

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