sexta-feira, 27 de julho de 2012

Construção civil tem retração muito preocupante

A Sondagem da Indústria da Construção potiguar, elaborada pela Federação das Indústrias do RN (FIERN) em parceria com a CNI/CBIC, mostrou que, na opinião da maioria dos empresários, a atividade do setor se manteve retraída em junho, mas com menor intensidade em relação ao mês anterior. Tal tendência persiste desde maio de 2011.
Os três principais aspectos avaliados, a saber, evolução do nível de atividade, atividade efetiva em relação ao usual para e número de empregados também denotam reação, porém sem suficiente intensidade para ultrapassar a barreira dos 50 pontos, o que sinaliza que a atividade ainda está em queda. Na mesma tendência, o nível médio de utilização da capacidade de operação (UCO) atingiu 68%, acima dos 60% registrados no levantamento anterior, mas ainda abaixo dos 72% verificados em janeiro.
Na avaliação do segundo trimestre, mesmo com uma leve melhoria, as condições financeiras das empresas permanecem desfavoráveis em relação ao trimestre anterior, o acesso ao crédito continua difícil e as margens de lucro insatisfatórias. A carga tributária continua sendo considerada como o principal problema, seguida de falta de mão de obra qualificada, mas outras dificuldades ganharam relevância e coincidiram em terceiro lugar: taxas de juros elevadas, falta de capital de giro e alto custo da mão de obra.
Mesmo com o persistente cenário de dificuldades, os empresários demonstraram aumento do otimismo com relação às expectativas para os próximos seis meses. O lançamento recente, pelo Governo Federal, do programa Pro Investe, que vai disponibilizar R$ 630 milhões para os estados investirem em infraestrutura, via BNDES, deve ter influenciado no aumento do otimismo.
Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados dia 26/07 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a exceção de que o segundo grupo de empresários estava menos otimista com relação às expectativas para os próximos seis meses.
Com informações da Fiern

Nenhum comentário:

Postar um comentário