quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Aprovação do governo Dilma passa de 59% para 62%, aponta Ibope


Presidente manteve aprovação pessoal de junho que foi de 77%.


Pesquisa foi pedida pela CNI; margem de erro é de 2 pontos percentuais



Mariana Oliveira Do G1, em Brasília

A aprovação do governo Dilma Rousseff passou de 59% em junho para 62% dos entrevistados, que consideram o governo "bom" ou "ótimo", de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira (26). É o melhor percentual de avaliação do governo registrado desde o início do governo Dilma pelo Ibope.
A aprovação pessoal da presidente Dilma se manteve em 77%.

O índice dos que consideram o governo "regular" passou de 32% para 29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou "péssimo" foi de 8% para 7. Dos entrevistados, 1% não soube responder sobre a gestão.


Ainda segundo o Ibope, 18% dos eleitores desaprovam a maneira de Dilma de governar e 4% não souberam responder. Na pesquisa anterior, o percentual de desaprovação também era de 18%.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Entre 17 e 21 de setembro, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 143 municípios.

O percentual de eleitores que dizem confiar na presidente Dilma passou de 72% para 73%, dentro da margem de erro. Na primeira pesquisa realizada no governo Dilma, em março de 2011, o índice era de 74%.

Foi a primeira pesquisa divulgada sobre a avaliação de Dilma após o início do julgamento do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2 de agosto.

As notícias mais lembradas no período da pesquisa, segundo os eleitores ouvidos pelo Ibope, foram as relacionadas ao julgamento do processo do mensalão.

Dos entrevistados, 16% citaram como notícias mais lembradas aquelas referentes ao julgamento, seguido pelo anúncio da redução de tarifas de energia elétrica para 2013, citado por 11% dos eleitores.

Também foi a primeira pesquisa realizada depois da conferência Rio+20 e da votação do Código Florestal no Congresso mostra oscilação negativa entre os eleitores que aprovam a maneira de Dilma na área de meio ambiente. Passou de 55% para 54% o índice dos que aprovam e de 37% para 40% o percentual dos que desaprovam.

Segundo o Ibope, das nove áreas avaliadas, apenas meio ambiente registrou "redução significativa", ou seja, acima da margem de erro, no saldo entre os que aprovam e desaprovam a ação do governo.

Comparação com governo Lula

Dos ouvidos pelo Ibope, oscilou negativamente o percentual de eleitores que consideram o governo Dilma igual ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 58% para 57% dos ouvidos.

Na primeira pesquisa feita no governo Dilma esse percentual era de 64%

Comparação com outros governos

Segundo a pesquisa encomendada pela CNI ao Ibope, a aprovação do governo Lula chegou a 69% em setembro do segundo ano do segundo mandato dele.

Lula obteve também 80% de aprovação pessoal no segundo ano do segundo mandato, apontou o levantamento.
Restante do governo

A proporção de eleitores que acreditam que o restante do governo Dilma, até o fim de 2014, será "ótimo" ou "bom" foi de 62%. No levantamento anterior, o índice era 61% - a oscilação, portanto, foi dentro da margem de erro.

Esse índice já chegou a 68% em março do ano passado, primeira pesquisa realizada após o início do governo da presidente.

Aprovação do governo

Segundo o Ibope, a avaliação positiva do governo Dilma - aqueles que consideram o governo "ótimo" ou "bom" - subiu 13 pontos percentuais entre jovens de 25 a 29 anos.

A região do país que registrou maior crescimento na avaliação positiva foi o Sul, com alta de nove pontos percentuais. O Nordeste, no entanto, continua sendo a região com o maior índice dos que aprovam o governo: 68%.

Aprovação de Dilma

Ainda conforme a pesquisa, a aprovação pessoal da presidente Dilma caiu 16 pontos percentuais entre os entrevistados com renda familiar acima de 10 salários mínimos. O percentual passou de 84% para 68%, contra os 77% de aprovação registrados de modo geral.
A popularidade de Dilma também caiu entre os mais pobres, com renda familiar de até um salário mínimo. Em junho, a aprovação era de 82% nessa faixa e passou para 75%.

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