sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Eleições municipais

 



Em outubro, os principais partidos medirão forças nas eleições municipais com o objetivo de fortalecer suas organizações para a sucessão presidencial em 2014. O foco será a conquista do maior número possível de prefeituras nas capitais.

Hoje, a distribuição partidária do poder nas capitais está dividida assim: o PT administra sete prefeituras (Fortaleza, Goiânia, Palmas, Porto Velho, Recife, Rio Branco e Vitória); o PTB, quatro (Belém, Cuiabá, Manaus e Teresina), mesmo número do PSB (Belo Horizonte, Boa Vista, Curitiba e João Pessoa); o PMDB governa três capitais (Campo Grande, Florianópolis e Rio de Janeiro); o PDT, duas (Macapá e Porto Alegre), o equivalente ao PP (Maceió e Salvador); e o PCdoB, uma (Aracaju), tal como o PV (Natal), o PSDB (São Luís) e o PSD (São Paulo).

As legendas que compõem a base de sustentação do governo Dilma Rousseff (PT, PMDB, PCdoB, PTB, PSB, PDT e PP) administram 23 das 26 capitais.

Para o PSDB, a eleição em São Paulo representa bem mais do que a possibilidade de vitória no município mais cobiçado do Brasil. Se José Serra entrar na disputa e vencer, ele se fortalece dentro da legenda como opção de candidatura presidencial em 2014. Se sair derrotado, perde espaço para Aécio Neves. O envolvimento do ex-presidente Lula na campanha de Fernando Haddad deixa as coisas mais difíceis para Serra.

A disputa pela prefeitura de Belo Horizonte é outra que terá dimensões nacionais, por ser a capital de Minas Gerais, estado do senador e pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto Aécio Neves.

Buscando abrir um canal de comunicação com o PSB, Aécio foi o principal fiador do apoio dos tucanos à reeleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB), que também terá ao seu lado o PT. Até o momento, não existem adversários com potencial eleitoral para lhe fazer frente.

Leia a íntegra em Eleições municipais



Murillo de Aragão é cientista político

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