terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Presidente Dilma garante R$ 816 milhões em compensação previdenciária para os municípios

Serão pagas parcelas mensais de R$ 500 mil a partir de março

 
Carolina Martins, do R7, em Brasília
Fabio Pozzebom/28.01.2013/ABrDilma Rousseff assegurou a prefeitos que foram a Brasília que 2013 será um ano melhor para a economia brasileira
A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta segunda-feira (28), que vai iniciar o pagamento da compensação previdenciária às 833 cidades que tiveram o processo concluído a partir de março.
Segundo Dilma, o governo federal computou R$ 816 milhões em dívidas e o pagamento será feito em prestações de R$ 500 mil por mês.

— Eu sei que há um grande anseio para o Encontro de Contas Previdenciárias, demandado por vocês [prefeitos]. Há uma força tarefa do governo federal trabalhando nesse assunto.
 
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De acordo com a presidente, com o pagamento dessa primeira parcela, será zerada a dívida de 79% dos municípios que tinham essas pendências.

A promessa é compensar a totalidade da dívida com 95% do total de cidades até dezembro. E Dilma também informou que foi determinado à sua equipe a aceleração do trabalho de apuração dos processo existentess.

As declarações foram dadas durante o discurso de abertura do Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, realizado em Brasília.
 
Crescimento do País em 2013

Durante seu pronunciamento, a presidente também se mostrou otimista quanto ao crescimento do Brasil em 2013. Segundo ela, os cenários externo e interno são favoráveis para o desenvolvimento do País.

— 2013 será um bom ano para o Brasil e será um bom ano para os senhores [prefeitos]. Eu acho que houve uma melhoria no cenário externo. E certamente, eu asseguro, há uma melhora ainda melhor no cenário interno do nosso País.

Dilma também rebateu alguns críticos que consideram ultrapassado o modelo de estimular o consumo para expandir o PIB (Produto Interno Bruto).
 
A própria ata do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, divulgada na semana passada, deu sinais de que estimular o crédito não seria mais suficiente para aquecer a economia.
No entanto, Dilma defendeu sua política econômica.

— Nós temos um País que teve condições de, dentro da tranquilidade e com sensatez, reduzir a taxa de juros. Taxa de juros menor sempre vai facilitar tanto a ampliação do investimento quanto a do conumo. É necessário investir, mas também é necessário que as pessoas o consumam.

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