quinta-feira, 6 de junho de 2013

Senai qualifica profissionais para impulsionar contratações no Rio Grande do Norte

 

Diretor não acredita em falta de mão de obra; só no RN, Senai quer formar, este ano, mais de 60 mil profissionais

Por Marcius Valerius


Afonso Avelino: “Geramos mais de 3,5 milhões de profissionais no Brasil por ano” (Foto: Wellington Rocha)

Como a concorrência de conquistar um emprego no mercado de trabalho está cada dia maior, os brasileiros buscam diferenciais para se consolidar em empresas, indústrias. Aprender outros idiomas, se especificar em determinada área e ser formados em cursos técnicos, ajudam nesse processo de busca pelo emprego fixo.

A reclamação dos empregadores sobre a falta de qualidade de mão de obra é desconsiderada pelo diretor regional do Serviço de Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Afonso Avelino. “Não acredito na falta de qualidade de mão de obra, se geramos mais de 3,5 milhões de profissionais no Brasil. Isso não encaixa”, relata Afonso.

O Senai informa que em 2012, 49 mil pessoas se matricularam em cursos técnicos da instituição só no Rio Grande do Norte, um aumento de 40% na expectativa. Mossoró é a maior unidade em relação a matricula, chega ser de 50% em comparação a todo o Estado.

O diretor regional fala que no planejamento de 2013, o Senai/RN terá em torno de 60 mil matriculas, nas sete unidades de ensino, sendo três no interior [Santa Cruz, Caicó e Mossoró] e quatro em Natal. Na realidade, o diretor almejar alcançar 65 mil matriculados.

Afonso conta que 70% a 75% dos estudantes formados pelo Senai já saem do curso com emprego garantido. “Quem tem no currículo formação no Senai sai na frente dos outros candidatos. Em média, o salário de uma pessoa formada no Senai é 20% maior”, declara.

Os cursos oferecidos pela instituição variam do setor de têxtil/vestuários até o de petróleo e gás, mas todos são voltados para atender a demanda das indústrias estabelecidas no Estado. “Se nós não tivermos essa especialidade aqui, buscamos em outros Senai’s do Brasil. É uma rede parceira”, conta.

Além de acontecerem nas sete unidades fixas, os cursos vão até a população através das unidades móveis, que tem sede em Caicó. O diretor conta que até o final do ano, mais seis unidades estão chegando à instituição, totalizando 11 unidades que poderão circular em vários municípios.

“O Senai está indo atrás da demanda, procurando atender”, e Afonso acrescenta, “se necessário, vamos, por exemplo, até o canteiro de obras para ensinar algum curso. No Senai aprende fazendo”.

Outra alternativa para fazer o curso técnico, é com o ensino a distância, mas com 20% da carga horária com aulas práticas. “As aulas são assistidas através de vídeo, avaliações feitas pela internet, mas o diferencial, é a obrigatoriedade nas aulas práticas. Não é só assistir aula”, diz.

O diretor fala que a tendência na formação de profissionais qualificados só irá aumentar. “Como diz o slogan do Senai, com a indústria, onde a indústria estiver. Essa necessidade de mão de obra no Brasil é muito grande e estamos aí para atender”, afirma.

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