quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Popularidade de Dilma



A última pesquisa do Ibope, realizada para a CNI, trouxe uma boa notícia para a presidente Dilma. Inversamente, as oposições receberam uma de que não gostaram.

A presidente tem duas coisas que comemorar. De um lado, o que a pesquisa mostrou. De outro, o que ela não apontou.

Dilma termina o ano com níveis muito elevados de aprovação popular. Seu governo é considerado “ótimo” ou “bom” por 56%, “regular” por 32% e “ruim”ou “péssimo” por apenas 9% dos entrevistados pelo instituto em dezembro. A avaliação positiva é, portanto, seis vezes maior que a negativa.

Seu desempenho pessoal tem a aprovação de 72%, proporção quase idêntica à daqueles que dizem confiar nela.
São os melhores números disponíveis para nossos presidentes modernos, no final do primeiro ano de seus mandatos. Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique e o próprio Lula não chegaram assim a esse momento.

Mesmo depois da reeleição - e de um segundo turno que marcara sua reconciliação com a grande maioria do país - Lula havia concluído o ano de 2007 com 51% de avaliação positiva.

Isso já seria motivo mais que suficiente para deixar a presidente satisfeita. Afinal, quem não gosta de se saber tão bem avaliado?

Mas há algo que não aconteceu e que deve aumentar sua satisfação. A pesquisa indica que ela atingiu esse nível de aprovação apesar de ter passado por vários episódios potencialmente desgastantes e de uma conjuntura econômica considerada preocupante por dez entre dez especialistas.

Depois de uma breve lua de mel, em que tanto a oposição partidária, quanto a imprensa assumidamente partidarizada deram à presidente uma trégua - elogiando-a por ser “diferente de Lula” -, Dilma e o governo atravessaram o segundo semestre sob bombardeio ininterrupto.

Leia a íntegra em A Popularidade de Dilma



Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

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