sábado, 30 de julho de 2011

Institutos federais poderão oferecer cursos de formação de educadores

Ações respondem principalmente nas regiões Norte e Nordeste, à carência de técnicos e de tecnólogos capacitados.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) analisa, em reunião na próxima terça-feira (2), a inclusão de cursos de formação de profissionais de educação em nível médio e superior entre os objetivos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, conhecidos como Cefets. A matéria, já aprovada com emenda na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), tem voto favorável do relator, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

O exame da proposta se dará em duas votações nominais, uma para o projeto, e outra para a emenda, cujo objetivo era tornar a ementa do projeto mais clara e genérica.

Conforme explica o relator, em sua análise da matéria, os Cefets estão enfrentando, nesse movimento de expansão e de nova identidade, a missão de oferecer cursos profissionais de nível médio, integrados, concomitantes ou subsequentes ao curso convencional, e, ao mesmo tempo, cursos superiores, seja de tecnologia nos setores primário, secundário e terciário da economia, seja na preparação de professores para a educação básica.

Tais ações, explica o relator, respondem principalmente nas regiões Norte e Nordeste, à carência de técnicos e de tecnólogos capazes de assumir os desafios do desenvolvimento do país e à necessidade de habilitar docentes qualificados na área de ciências exatas.

Seguindo essa tendência, acrescenta, a proposta amplia os objetivos e aperfeiçoa as prioridades de atuação dos institutos, com a inclusão, entre seus objetivos, dos cursos de formação de profissionais da educação entre os cursos de nível médio integrados, de modo a "pagar uma dívida com o passado e assumindo um desafio do futuro".

O relator explica, ainda, que no nível superior o projeto amplia a atuação dos institutos na oferta de formação de profissionais da educação, além de licenciaturas nas áreas de matemática, ciências e educação profissional, bem como na formação inicial e continuada dos profissionais não docentes, por meio dos recentemente aprovados cursos de tecnologia em "processos escolares".

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